ACTIVIDADES COMPLEMENTARES

ACTIVIDADES COMPLEMENTARES

Recomenda-se que os professores desenvolvam as seguintes actividades complementares, em estreita ligação com os objectivos definidos para a disciplina de Matemática:
a) A participação na Área Escola deve envolver sempre uma componente matemática, como por exemplo: recolha de dados e sua análise estatística, elaboração de gráficos a partir de funções conhecidas, estudo ou elaboração de modelos matemáticos simples que se ajustem às situações em estudo, pôr em evidência a contribuição histórica que a matemática deu para o tema em apreço,...
b) O trabalho desenvolvido na Área Escola deve poder ser um trabalho de base matemática, em que as outras disciplinas irão dando contribuições conforme as áreas (história, aplicações, filosofia, etc)
c) Deve ser incentivada (mas não forçada) a participação dos alunos nas Olimpíadas de Matemática; complementarmente deve ser incentivada a discussão dos problemas que foram sendo propostos ao longo dos anos; devem ser organizadas sessões de resolução de problemas em regime de clube de Matemática, como preparação para as Olimpíadas de matemática ou para simples recreação dos alunos mais interessados; devem ser incentivadas realizações tipo Olimpíadas, desde o Problema da Semana, da Quinzena,... até à realização de pequenos torneios escolares (tipo rally-paper) ou inter-escolas.
d) Devem ser convidados professores da escola ou exteriores à escola para proferir pequenas palestras sobre temas relacionados com a Matemática (explicação de uma descoberta recente como o Último Teorema de Fermat, exploração de um tema histórico, de aplicações da matemática,...)
e) Sempre que existir uma semana cultural na Escola deve haver um lugar para a Matemática, pois a Matemática também é cultura. Desde exposição dos trabalhos dos alunos até ao pedido de exposições elaboradas por outras entidades (APM, SPM, Museus da Ciência,...) ou a simulação de congressos científicos em que os alunos apresentam comunicações ou atribuem prémios tipo Oscar ou tipo Nobel (ou melhor, Medalha Fields), tudo deve ser pretexto para falar da matemática, criar gosto pela Matemática ou fornecer aos alunos outra visão da Matemática.
f) A Biblioteca da Escola deve ter um número razoável de textos de matemática. Os textos oficiais (Programas -vários exemplares-, publicações do ex-GEP, do IIE,...), as obras citadas nos programas oficiais, as obras de Sebastião e Silva, os livros da colecção O prazer da Matemática da Editora Gradiva, o "Jornal de Mathematica Elementar" e a "Galeria de Matemáticos" do J.M.E., as publicações da APM e da SPM não devem faltar em qualquer biblioteca escolar. Logo que tal seja possível, as Escolas devem fazer-se sócios institucionais da APM e da SPM, para garantir a recepção regular de novas publicações. Livros escolares de outros países (em particular de Espanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos) e sobre História da Matemática ("História Concisa da Matemática" de Struik, "História da matemática" de C. Boyer, Ed. Edgard Blücher, "Mathématiques au fil des âges"- Ed. Gauthier-Villars, "Histoire de Problèmes - Histoire des Mathématiques" - Ed. Ellipses dos IREM e "The History of Mathematics - A Reader", Open University) serão um manancial de ideias para trabalhar com os alunos.


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