Um labirinto é constituído por um conjunto de percursos intrincados criados com a intenção de desorientar quem os
percorre. Podem ser construções tridimensionais (como o lendário labirinto de Creta, ou um conjunto de sebes
plantadas de forma a proporcionar entretenimento num jardim), desenhos (como os labirintos que aparecem nos jornais como passatempo), etc.
Utiliza-se frequentemente o termo para adjectivar outros géneros de obras. Por exemplo, diz-se de um romance com enredo complicado
ou cuja narração não é linear que é "labiríntico". Jorge Luís Borges desenvolveu o assunto em diversos contos e ensaios.
A lenda
Na mitologia graga, o labirinto de Creta teria sido construído por Dédalo (arquitecto cujo nome tornou-se,
depois, também sinónimo de labirinto) para alojar o Minotauro, monstro metade homem, metade touro, a quem eram
oferecidos regularmente jovens que devorava. Segundo a lenda, Teseu conseguiu derrotá-lo e encontrar o caminho de
volta do labirinto graças ao fio de um novelo, dado por Ariadne, que foi desenrolando ao longo do percurso.
Actividades lúdicas e didáticas
As crianças são convidadas a desenhar o seu próprio labirinto e a percorrer o labirinto
instalado no jardim. Este labirinto tem apenas um caminho até ao centro,
sem outras escolhas. Depois de descobrir o centro, a criança volta para
trás até ao ponto de partida. Quando os arbustos que formam o labirinto
alcançarem o tamanho desejado, a descoberta do centro torna-se um
desafio uma vez que esse espaço só se torna visível para as crianças quando estas o
alcançam.