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RUI
LOJA FERNANDES, Departamento de Matemática,
IST
A
GEOMETRIA DO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA DE CARTAN
Muitos problemas
em Geometria Diferencial podem ser reduzidos ao seguinte problem
básico de equivalência: dados dois co-referenciais
{theta_1,...,theta_n} e {theta~_1,...,theta~_n} numa variedade M
de dimensão n, quando é que existe um difeomorfismo
phi: M --> M tal que
phi^* theta_i = theta~_i, para i=1,...,n? Cartan criou um método
para resolver este tipo de problemas, e que funciona no caso local,
analítico, pois recorre ao famoso Teorema de Cartan-Kähler.
Nesta palestra mostrarei como é que o método de Cartan
pode ser descrito de uma forma geométrica. Desta nova descrição
resulta que o método funciona localmente no caso C^oo, e
recorrendo a alguns resultados recentes obtêm-se condições
para que funcione globalmente.
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RITA
GAIO, Departamento de Matemática Pura, FCUP
EQUAÇÕES DE VÓRTICES
SIMPLÉCTICOS E INVARIANTES DE ACÇÕES HAMILTONIANAS
RESUMO
A partir das equações de vórtices simplécticos,
definem-se invariantes de acções de grupo Hamiltonianas
para valores regulares centrais da aplicação momento.
Supõe-se que a variedade simpléctica (ambiente) é
não esférica e que a aplicação momento
é própria. Um teorema de existência de órbitas
periódicas relativas é apresentado como aplicação
da teoria.
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MARGARIDA
MENDES LOPES, Departamento de Matemática,
FCUL
SUPERFÍCIES,
NODOS E CÓDIGOS
RESUMO
Uma superfície algébrica complexa Sigma é uma
superfície nodal se as únicas singularidades
são nodos. Superfícies nodais ocorrem "naturalmente".
Por exemplo o quociente de uma superfície não-singular
por uma involução é uma superfície nodal.
O estudo do
número de nodos que podem existir numa superfície
algébrica tem um longo historial, mas ainda hoje é
objecto de activa investigação. Um dos instrumentos
usados para este estudo é o código binário
linear V associado ao conjunto de nodos e os revestimentos ramificados
de Sigma que podem ser construídos a partir de V.
Neste seminário
será explicada esta técnica e serão apresentados
alguns resultados recentes relacionados.
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MARCO
MACKAAY, Universidade do Algarve e University of
Nottingham
GRUPOS
CATEÓRICOS NA GEOMETRIA DIFERENCIAL E NA TOPOLOGIA
RESUMO
Um grupo categórico G é um grupóide
com um funtor G x G --> G que satisfaz os axiomas usuais de um
produto num grupo. Na teoria de homotopia os grupos categóricos,
sempre com a topologia discreta, foram inventados como modelo algébrico
de tipos de 2-homotopia de complexos CW. Na minha apresentação
vou mostrar que também existem grupos categóricos
diferenciais, que chamarei 2-grupos de Lie. A seguir falarei
de fibrados principais torcidos, que são fibrados
principais a menos de um "defeito abeliano". Tal como
no caso de fibrados principais normais, existem fibrados vectoriais
torcidosassociados, cuja K-teoria é conhecida pelo nome
de K-teoria torcidana topologia algébrica. Também
existem conexões torcidas.
No entanto a
definição de holonomia torcidatem sido problemática.
Apresentarei uma proposta em que defino esta holonomia como um funtor
entre dois 2-grupos de Lie, insinuando que um fibrado principal
torcido pode ser considerado como um fibrado principal cujas fibras
são isomorfos a um 2-grupo de Lie. Formularei um teorema
que mostra que tais funtores caracterizam completamente os fibrados
principais torcidos com conexões torcidas.
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ANTÓNIO
ARAÚJO, Departamento de Matemática,
FCUL
ESPAÇOS
DE MODULI DE GERMES DE CURVAS LEGENDRIANAS
RESUMO
Construímos espaços de moduli de germes de subvariedades
Lagrangeanas cónicas singulares de uma variedade simpléctica
de dimensão 4. A projectivização de uma variedade
Lagrangeana é uma subvariedade Legendriana de uma variedade
de contacto.
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PETER
GOTHEN, Departamento de Matemática Pura, FCUP
TOPOLOGIA
DE VARIEDADES DE REPRESENTAÇÕES
RESUMO
Seja pi um grupo dado por um número finito de geradores e
relações e seja G um grupo de Lie. O conjunto de homomorfismos
pi --> G tem uma estrutura natural de variedade. Isto é
fácil de ver no caso em que G é um grupos de matrizes:
sendo N o número de geradores de pi, o conjunto de homomorfismos
pi --> G pode ser identificado com o subconjunto de G^N constituído
por tuplos de matrizes que satisfazem as relações
de pi.
Estreitamente
ligados com as variedades de representações são
os respectivos espaços de moduli, em que se identificam representações
isomorfas: isto corresponde a considerar o quociente da variedade
de representações pela acção de conjugação
por G.
As propriedades
geométricas e topológicas destes espaços são
de grande interesse. No caso em que pi é o grupo fundamental
de uma superfície de Riemann X, os espaços de moduli
podem ser identificados com espaços que têm um ligação
estreita com a geometria de X. Um exemplo famoso deste tipo de resultado
é o Teorema de Narasimhan e Seshadri. Este teorema diz que
o espaço de moduli de representações unitárias
do grupo fundamental de uma superfície é homeomorfo
ao espaço de moduli de fibrados vectoriais holomorfos estáveis.
Embora a sua construção seja mais complicada, este
último espaço tem uma geometria mais rica, essencialmente
devido à sua dependência da estrutura conforme da superfície.
Este facto permite tirar conclusões muito fortes sobre os
espaços de moduli.
O teorema de
Narasimhan e Seshadri pode ser generalizado a outros grupos de Lie
compactos. No caso de representações do grupo fundamental
num grupo de Lie não compacto, também existe um resultado
análogo (devido a Corlette, Donaldson, Hitchin e Simpson).
Neste caso a variedade de representações é
homeomorfa a um espaço de moduli de chamados fibrados de
Higgs: estes são pares constituídos por um fibrado
holomorfo e uma 1-forma holomorfa com valores nos endomorfismos
do fibrado.
Nesta comunicação
apresentamos os fibrados de Higgs necessários para estudar
representações no grupo pseudo-unitário U(p,q)
e explicamos como estudar o invariante topológico mais básico
do respectivo espaço de moduli, nomeadamente o seu número
de componentes conexas, usando ideias da Teoria de Morse-Bott. A
chave para resolver esta questão é o estudo de certas
subvariedades do espaço de moduli que podem ser identificadas
com espaços de moduli de chamados ternos holomorfos.
Trabalho conjunto
com: S. Bradlow (University of Illinois at Urbana Champaign) e O. Gracia-Prada (Universidad Autónoma de Madrid).
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ANTONIO M. NAVEIRA,Departamento
de Geometría y Topología, Universidad de Valencia
TWO OPEN PROBLEMS
IN REAL AND COMPLEX INTEGRAL GEOMETRY
RESUMO
In this lecture we state two problems related with Integral Geometry.
In the first we try to obtain analytical inequalities which become equivalent to the inequalities
among the integrals of the mean curvatures of a hypersurface in the euclidean space.
The second problem is related to the Complex Integral Geometry. We try to analyse
the "complex quermaBETAintegrale" of a convex body contained in the complex euclidean space.
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