| MARIA
              F. BRILHANTE, Departamento de Matemática, 
              Universidade dos AçoresEXPONENCIALIDADE 
              VERSUS PARETO GENERALIZADA - UM TESTE ROBUSTO
 RESUMOA importância da distribuição Pareto Generalizada 
              na análise de valores extremos tem levado alguns estatísticos 
              a propor testes para inferir sobre o parâmetro de forma b 
              da parametrização de von-Mises-Jenkinson da distribuição. 
              Todavia os testes propostos apresentam limite de ruptura zero (cf. 
              Hampel [4] e Hoaglin et al. [5]).
 Recorrendo a 
              métodos resistentes e robustos propõe-se a estatística 
              T_n = (F_U-M)/(M-F_L), com limite de ruptura aproximadamente igual 
              a 0.25, para testar exponencialidade (i.e. b = 0) versus Pareto 
              Generalizada, onde F_U, M e F_L são, respectivamente, o quarto 
              superior, a mediana e o quarto inferior de uma amostra aleatória 
              de dimensão n. Refira-se que T_n foi "inspirada" 
              na estatística V_n =(X_{n:n}-M)/(M-X_{1:n})
 que foi usada por Gomes [1] para discriminar modelos extremais num 
              contexto similar.
 A potência 
              do teste baseado em T_n será comparada com a dos testes baseados 
              nas estatísticas U_n = X_{n:n}/ M e V_n. Também será 
              comparada a performance de T_n, U_n e V_n em situações 
              ampliadas e de mistura por forma a avaliar a robustez do teste proposto. 
[1]
M. I. Gomes, A note on statistical choice of extremal models,
    Actas IX Jornadas Mat. Hispano-Lusas, Salamanca, (1982) 653-655.
[2]
M. I. Gomes e M. A. J. van Monfort, Exponentiality versus
    generalized Pareto - Quick tests, Statistical Climatology 87 (1987) 185-195. 
[3]
A. C. Davison e D. V. Hinkley, Bootstrap Methods and Their
    Application, Cambridge University Press, Cambridge, 1987.
 
[4]
F. R. Hampel, A general qualitative definition of robustness,
    Annals of Mathematical Statistics 42 (1971) 1887-1896.
 
[5]
D. C. Hoaglin, F. Mosteller, e J. W. Tukey,
    Understanding Robust and Exploratory Data Analysis, John Wiley &
Sons, New York, 1983.
 VOLTAR MARIA 
              JOÃO MARTINS, Departamento Matemática, 
              Instituto Superior Agronomia
 A 
              METODOLOGIA JACKKNIFE NA ESTIMAÇÃO DO ÍNDICE 
              DE CAUDA
 RESUMOA metodologia jackknife clássico de Quenouille/Tukey ([8] 
              e [10]) constitui, assim como o bootstrap [1], uma ferramenta baseada 
              na reamostragem dos elementos de uma amostra (concretização 
              de uma amostra aleatória), para a obtenção 
              aproximada de propriedades de estimadores. Estas ferramentas são 
              muito úteis quando não é conhecida a distribuição 
              exacta dos estimadores.
 A Teoria de 
              Valores Extremos fornece ferramentas para o estudo de fenómenos 
              ou acontecimentos raros. A análise de valores extremos é 
              baseada nas distribuições limite de valores extremos 
              introduzidas por Fisher e Tippet [2] e unificadas por von Mises 
              [7]. O modelo unificado de von Mises depende de um parâmetro 
              g, designado índice de valores extremos ou índice 
              de cauda. A estimação semiparamétrica de g 
              depende da escolha de um nível elevado que constitui um parâmetro 
              perturbador já que, para uma classe importante de estimadores 
              de g, o viés aumenta e a variância diminui com a diminuição 
              do nível. O desenvolvimento de estimadores alternativos com 
              viés reduzido reveste-se de grande importância, já 
              que idealmente permite obter estimadores com menor erro quadrático 
              médio no nível óptimo assim como com menor 
              dependência no nível. A redução de viés 
              pode ser feita recorrendo à metodologia jackknife clássico 
              ou, de forma mais eficiente, através da metodologia jackknife 
              generalizado, introduzida por Shucany, Gray e Owen ([9] e [6]). A utilização 
              da metodologia jackknife na construção de estimadores 
              de acontecimentos raros com viés (e erro quadrático 
              médio) reduzido foi sugerida por Gomes [3] e desenvolvida 
              por Gomes, Martins e Neves ([5] e [4]). 
[1]
B. Efron, Bootstrap methods: Another look at the jackknife,
    Ann. Statist 7 (1979) 1-26.
 
[2]
R. A. Fisher e L. H. C. Tippet, Limiting forms of the frequency
    distribution in the largest particle size and smallest member of a sample,
    Proc. Cambridge Philos. Soc. 24 (1928) 180-190.
 
[3]
M. I. Gomes, Metodologias jackknife e bootstrap em estatística
    de extremos, Actas do II Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística,
    Luso, Portugal (1994) 31-46.
 
[4]
M. I. Gomes e M. J. Martins, Generalized jackknife estimators of the
    tail index based on the estimation of the second order parameter,
    Notas e Comunicações 9/2001, CEAUL (submetido).
 
[5]
M. I. Gomes, M. J. Martins e M. Neves, Alternatives to a
    semi-parametric estimator of parameters of rare events-the jackknife
    methodology, Extremes 3 (2000) 207-229.
 
[6]
H. L. Gray e W. R. Schucany, The Generalized Jackknife Statistic,
    Marcel Dekker Inc., New York, 1972.
 
[7]
R. Von Mises, La distribuition de la plus grande de n valeurs,
Rev. Math. Union Interbalcanique 1 (1936) 141-160, Repr. em Selected Papers
of Richard von Mises, Amer. Soc. 2 (1964) 271-294.
 
[8]
B. Quenouille, Approximation tests of correlation in time series,
    J. R. Statist. Soc. B 11 (1949) 18-84.
 
[9]
W. R. Shucany, H. L. Gray e D. B. Owen, On bias reduction in
    estimation, J. Amer. Statist. Assoc. 66 (1971) 524-533.
 
[10]
J. Tukey, Bias and confidence in not quite large samples,
     Ann. Math. Statist. 29 (1958) 614.
 Trabalho conjunto com:
Maria Ivette Gomes (Departamento de Estatística e Investigação Operacional, FCUL)
e Maria Manuela Neves (Departamento Matemática, Instituto Superior Agronomia).
               VOLTAR MANUEL 
              CABRAL M. A. PACHECO,
 Departamento de Matemática, IST
 ORDENAÇÃO 
              ESTOCÁSTICA NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA AUTOCORRELAÇÃO 
              EM ESQUEMAS DE CONTROLO DE QUALIDADE
 RESUMOA detecção de desvios do valor esperado de dados autocorrelacionados 
              pode ser efectuada através do registo dos resíduos 
              dos dados naquilo que habitualmente se designa de esquemas de controlo 
              residuais.
 Subjacente à 
              análise destes e doutros esquemas, está aquela que 
              é, indiscutivelmente, a mais popular de todas as medidas 
              de desempenho, o "run length" (RL) ou o número 
              de amostras recolhidas até à emissão de um 
              sinal. O conhecimento da respectiva distribuição desempenha 
              um papel preponderante na avaliação da capacidade 
              dos esquemas de controlo para assegurar a qualidade de um processo 
              bem como do impacto da autocorrelação no desempenho 
              dos esquemas residuais. Não surpreende 
              pois que nos sintamos compelidos a comparar características 
              que digam respeito aos RLs de tais esquemas,como: o "average run length" (ARL), de longe a medida 
              de desempenho mais utilizada na literatura; ou a função 
              de sobrevivência do RL e a função taxa de falha 
              do RL.
 Ao efectuar 
              uma comparação com o figurino descrito acima está-se, 
              inevitavelmente, a estabelecer uma relação de ordem 
              estocástica entre desempenhos. Uma relação 
              de ordem deste tipo permite avaliar - de um modo qualitativo e mais 
              objectivo - a forma como a capacidade de detecção 
              de um esquema se altera face a modificações nos parâmetros 
              de planeamento e intrínsecos ao modelo dos dados. Neste trabalho 
              avalia-se a influência do parâmetro autoregressivo na 
              velocidade de detecção de esquemas residuais para 
              o valor esperado de processos estacionários gaussianos AR(1). VOLTAR HELENA
              FERREIRA, Departamento de Matemática, Universidade 
              da Beira Interior
 COMPARAÇÃO 
              DE EXTREMOS LOCAIS
 RESUMOPara uma sucessão de variáveis aleatórias identicamente 
              distribuídas, verificando uma condição de independência 
              assintótica de extremos sobre intervalos disjuntos, apresentamos 
              um lema de comparação de extremos locais que nos permite 
              obter a distribuição assintótica da localização 
              das s (s => 1 fixo) maiores estatísticas ordinais.
 Obtemos, deste 
              modo, uma aproximação para a probabilidade de serem 
              preservados os s maiores valores numa amostra censurada uni ou bilateralmente. 
              Em particular, concluimos que a localização do máximo 
              é assintoticamente uniforme, tal como acontece para variáveis 
              independentes e identicamente distribuídas. O lema de comparação 
              de extremos locais permite também avaliar, em probabilidade 
              e assintoticamente, o tempo entre a ocorrência da primeira 
              excedência de um nível elevado e a ocorrência 
              do máximo. VOLTAR DINIS 
              DUARTE PESTANA, Departamento de Estatística e Investigação 
              Operacional, FCUL
 DENSIDADES 
              DEFINIDAS POSITIVAS
 Resumo em 
              pdfResumo em ps
 Trabalho conjunto com:
            Fernando Sequeira (Departamento de Estatística e Investigação 
              Operacional, FCUL) e
           Sílvio Filipe Velosa (Departamento de Matemática,
              Universidade da Madeira). VOLTAR CARLOS 
              TENREIRO, Departamento de Matemática, FCTUC
 ESTIMAÇÃO 
              NÃO-PARAMÉTRICA DA FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO:
 EDF vs AKDF e AKDF vs AKDF
 Resumo em 
              pdfResumo em ps
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