Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: secje@ua.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Status: RO (start of forwarded material) <<X-Sender: jaimecs@mat.uc.pt (Unverified) <<Mime-Version: 1.0 <<------------------------------Date: Mon, 18 Sep 1995 22:27:43 +0000
<<To: secje@zeus.ci.ua.pt <<From: jaimecs@mat.uc.pt (Jaime Carvalho e Silva) <<Subject: Especificas e Afericao <<Cc: jaimecs@mat.uc.pt << <<Aqui vai o texto prometido sobre as Especificas e Afericao, com um acrescento. << << <<Comentarios breves <<as Provas Especificas e de Afericao de Matematica 1995 <<Jaime C. Silva, Dep. Matematica, Universidade de Coimbra << << <<A. Comentarios as Prova de Afericao de Matematica <<- 12o ano-Via Ensino (programas antigos) e Novos Planos <<Curriculares - Epoca Normal - 1995 << <<As duas provas de Afericao sao diferentes como a noite e o <<dia. << <<A dos Programa Antigos-PA contem unica e exclusivamente <<calculo; calculos sem fim, que a experiencia tem mostrado os <<alunos nao conseguirem dominar por o ensino insistir quase <<exclusivamente nas tecnicas de calculo desligadas da <<compreensao dos conceitos, suas aplicacoes e sua historia. <<Questoes rebuscadas como a VI.2. do calculo de uma derivada <<de ordem n (que estritamente falando nao faz parte do <<programa e e materia usual no 1o ano da Universidade...) ou <<da funcao cotangente (que apesar de fazer parte do programa e <<uma funcao pouco habitual e pouco mais do que inutil em <<termos de trigonometria ou das suas aplicacoes). Um exame que <<se afasta substancialmente do que dizem os PA em termos de <<objectivos "Raciocine com correccao e seguranca", "Manifeste <<a capacidade e habito de fazer juizos criticos sobre questoes <<e raciocinios que lhe sao postos", "demonstracoes de teoremas <<ou propriedades simples", e que representa o que de mais <<"popular" existe em termos de "explicadores": calculo, so <<calculo, nada mais do que calculo! A pergunta V.2 e mesmo <<grotesca e de um artificiosismo ridiculo, ainda por cima <<sendo a unica questao relativa a conicas (que aqui se reduz a <<mais um pretexto para ainda mais calculos em vez de <<aparecerem raciocinios de tipo geometrico, com lugares <<geometricos ou interpretacao)! Ainda bem que vieram Novos <<Programas!... << <<A dos Novos Programas-NP contem perguntas que apelam quase <<exclusivamente a compreensao e apresentam muito poucos <<calculos. E uma prova com perguntas interessantes e bem <<elaboradas, mas desiquilibrada em termos de grau de <<dificuldade: contem quase so perguntas de grau de dificuldade <<eldo: 1, 2, 4, 5 e I sao bastante dificeis, 3 e uma <<rasteira (onde cairam certamente todos os desatentos) II, III <<e IV contem perguntas de dificuldade variavel, mas quase <<sempre de bastante dificuldade. Por exemplo, das 7 alineas de <<Geometria Analitica (3, 4, II-1, 2a), b), c), d) ) ha 4 <<alineas (3, 4, II-2a), b) d) ) relativas ao capitulo <<Geometria IV (do 12o ano e que foi certamente dado muito a <<pressa atendendo as dificeis condicoes de leccionacao do 12o <<ano da Reforma) sendo 3 perguntas do mesmo tema - equacoes de <<planos - quando toda a Geometria Analitica sao um total de 4 <<capitulos nos NP. << <<Em resumo, as duas provas sao claramente de graus de <<dificuldade demasiado diferentes para serem admissiveis como <<provas de seriacao de alunos que vao ser considerados <<conjuntamente em concurso. Nao se comprenende que as duas <<provas nao tenham sido aproximadas ou harmonizadas em termos <<de grau de dificuldade (nao em termos de conteudo!). Nao o <<tendo sido, a justica relativa so sera reposta se os alunos <<dos NP tiverem a media corrigida de modo a que a diferenca <<entre as medias dos dois tipos de alunos seja inferior a 5%. <<Infelizmente parece que nem colocando anuncios como <<publicidade paga nos jornais (vide por exemplo "Publico" de 1 <<de Agosto de 1995) estes alunos conseguiram que fosse feita <<justica; os de Geometria Descritiva tiveram mais sorte... << << << <<B. Comentarios a Prova Especifica de Matematica <<- Prova 18 - Epoca Normal - 1995 << <<Tratou-se de uma prova muito acessivel. Nao era nada extensa, <<contem varias perguntas muito faceis (1, 2, 4, 7, 10 e 13), e <<as perguntas sao bastante semelhantes ao que os alunos estao <<habituados. As unicas perguntas dificeis sao as 9, 11, 12 e14. << <<Foi muito mais facil do que qualquer das provas de 1994, pelo <<que, se as notas se tivessem baseado nesta prova apenas <<provavelmente a media nacional iria subir (a volta de uns 10%). << <<Infelizmente contem apenas uma pergunta sobre conicas e <<apenas uma outra questao ( 15 b)ii) ) tinha caracter <<geometrico. A parte de geometria tem sido o parente pobre dos <<antigos programas de Matematica do Ensino Secundario, e este <<exame foi "popular" nesse sentido. Focar apenas uma parte da <<Matematica e prestar um mau servico aos alunos! << <<Uma questao para reflexao: a um aluno que tire menos do que10% nesta prova devia ser permitido o acesso ao ensino superior? << << << <<C. Comentarios a Prova Especifica de Matematica <<- Prova 47 (Alunos da Reforma Educativa) - Epoca Normal - 1995 << <<Tratou-se de uma prova aparentemente acessivel, mas cuja <<resolucao contem uma certa quantidade de dificuldades e, <<sobretudo, era muito mais dificil em termos comparativos do <<que a prova 18. O que so vai prejudicar os alunos da Reforma <<(ja a Prova de Afericao foi muito mais dificil para estes <<alunos, o que se torna uma dupla injustica). <<Nao era muito extensa, mas tinha um numero razoavel de <<complexidades e calculos pelo que o tempo nao deve ter <<sobrado. Contem apenas 3 perguntas muito faceis (1, 3, 9), e <<as perguntas fogem por vezes ao que os alunos estao <<habituados, como e o caso da pergunta 15, que se afigura <<demasiado trabalhosa (tem muitos mais calculos do que aquilo <<que preconizam as orientacoes da Reforma que pretende <<insistir mais no raciocinio). As perguntas 10, 11, 12 e 15 <<sao as mais dificeis. << <<Teve grau de dificuldade semelhante as provas de 1994, pelo <<que a media nacional destes alunos devera ter sido semelhante <<(sao so mil alunos em 50 mil pelo que estas notas nao <<influirao na media nacional), embora tivesse sido mais facil <<do que a Prova de Afericao deste ano. << <<Infelizmente as perguntas sobre Geometria reduzem-se <<demasiado ao uso de formulas (como a do angulo via produto <<escalar que e usada 3 vezes) e ha muito pouco raciocinio <<goemetrico envolvido. << << << <<D. Comentarios as Prova Especifica de Matematica <<- Provas de Reserva - 1995 << <<As provas tiveram caracteristicas semelhantes as anteriores, <<tendo contudo tido um grau de dificuldade consideravelmente <<superior. Isto fez com que as medias tenham sido semelhantes <<ao ano anterior (15,5% este ano contra 18% o ano passado). <<A dos PA continha um pergunta, 15, que se afasta bastante do <<programa por conter o estudo de uma familia de funcoes (que <<nem sequer aparece nos NP, apenas aparecendo na proposta de <<Ajustamento). <<Contudo, mais uma vez, aquela que se apresentou mais dificil <<foi a dos alunos da Reforma. Em particular a questao 14 esta <<fora do programa da prova especifica apesar de estar dentro <<do programa dos NP. Com efeito, a questao trata de <<distribuicoes de probabilidades incluindo a lei normal, que <<fazem parte do programa do 11o ano dos NP: << <<Distribuicao de frequencias relativas e distribuicao de <<probabilidades: <<* Media, desvio padrao. <<* Representacao grafica; referencia a curva de Gauss e a <<caracteres que se distribuem normalmente. <<* Probabilidade relativa ao intervalo ]x - s, x + s[ << <<Contudo, nada disto consta do programa da Prova Especifica, <<que apenas refere: << <<- Experiencia aleatoria: acontecimentos. Probabilidade: <<definicao e suas propriedades. Calculo da probabilidade de um <<acontecimento. <<- Arranjos, permutacoes, combinacoes. Triangulo de Pascal. <<Binomio de Newton. Aplicacoes ao calculo de probabilidades. << <<O primeiro item e relativo ao programa do 11o ano e o segundo <<ao 12o ano. Como e possivel que nao se cumpra o programa <<definido para a prova? << <<Alem do mais a mesma pergunta usa uma terminologia que nao <<faz parte de todo do programa ("variavel aleatoria") nem vem <<referida na maioria dos livros escolares. << <<Nao se compreende que havendo professores do Ensino <<Secundario no juri, estes nao chamem a atencao para o facto <<de certas coisas estarem de algum modo fora do programa (quer <<em termos de terminologia, quer em termos de conteudo). << << << << <<E. Recomendacoes << <<Em face dos sistematicos "azares" que acometem as provas, <<entendo que, tanto para as Provas de Afericao (a partir do <<proximo ano, Exames Nacionais do Ensino Secundario) como <<Provas Especificas, se deveria observar o seguinte: << <<- O Juri das provas deveria ser nomeado com a maxima <<antecedencia (nos Estados Unidos isso e feito com cerca de 18 <<meses de antecedencia); menos do que 6 meses antes da entrega <<dos enunciados para impressao e demasiado pouco! <<- O Juri nao deveria ser nomeado de novo todos os anos, mas <<sim por nomeacao plurianual com renovacao anual e parcial dos <<elementos do juri. <<- O Juri deveria conter um leque suficientemente variado de <<elementos para garantir que nao e parcialperguntas. <<- Mesmo nas provas de Afericao o juri deveria ser misto e <<incluir pessoas do Ensino Secundario e Superior (maioria do <<Secundario para a Provas de Afericao, maioria do Superior <<para a Prova Especifica). <<- O Juri deveria ter um secretariado de apoio que, alem de <<fornecer apoio logistico, possa ter dados relativos as provas <<de anos anteriores (estatisticas, enunciados e resolucoes, <<relatorios, relatos de problemas surgidos, etc) para apoiar o <<trabalho do Juri; <<- Deveria sair todos os anos uma prova modelo que de uma <<ideia do formato a seguir (por exemplo, a Prova de Afericao <<dos NP deste ano continha perguntas de escolha multipla; foi <<a primeira vez na Prova de Afericao, e o formato e diferente <<das Provas Especificas; no proximo ano como sera?) O formato <<nao deveria mudar sem aviso previo. Por exemplo, nos E Placement" <<(um dos muitos tipos de Provas Especificas la existentes) foi <<alterado por via do inicio do uso de Calculadoras Graficas e <<do aumento de 2 para 3 partes, uma comissao propos e anunciou <<isso com cerca de dois anos de antecedencia (ver anexo). <<- Tratando-se de provas de seriacao o Juri deveria apontar <<para que a media se situasse entre 40 e 60%, caso contrario <<de pouco serve para seriacao; se se tratar de uma prova de <<homogeneizacao, o criterio deveria ser o mesmo, caso <<contrario nao permite compensar devidamente os alunos <<injusticados. Tratando-se de uma prova de aprovacao, deveria <<ser claramente definido o que se entende necessario para <<obter 50%. <<- As provas deveriam ser avaliadas todos os anos por <<Comissoes independentes, sendo os relatorios tornados <<publicos. No Japao, tal e feito tanto por uma Comissao <<Tecnica do Ministerio como por uma Comissao nomeada por uma <<Associacao de Professores (ver Boletim da Sociedade <<Portuguesa de Matematica, no 29, Setembro 1994, pg 74-82). <<Essa analise deveria incidir sobre a adequacao de cada uma <<das questoes, o equilibrio relativamente aos diversos <<capitulos do programa, o grau de dificuldade em funcao do que <<estao habituados os alunos e aparece em livros de texto, a <<extensao da prova face ao tempo disponivel, etc. << << <<F. Que alternativas as Provas Especificas? << <<Veio recentemente a lume na imprensa a hipotese de as Provas <<Especificas acabarem, por via das "confusoes" deste ano e <<anos anteriores. <<Enquanto existir numerus clausus (e nao se vislumbra que nos <<anos mais proximos seja possivel acabar com eles...) que <<modalidades podera assumnir a seleccao no acesso ao ensino <<superior? <<a) As provas de afericao/provas globais/exames nacionais de 12o ano tem as mesmas vantagens e inconvenientes que as <<provas especificas (ha dois anos a Ministra da Educacao <<instaurou processo disciplinares a varios membros dos juris <<das provas de afericao, o que nao produziu quaisquer <<resultados, pois nem a organizacao das provas melhorou, nem <<foram necessariamente processadas as pessoas certas, nem os <<processos chegaram ao fim por terem sido entretanto <<amnistiados...) <<b) A consideracao das notas do ensino secundario e uma <<pessima escolha (nao por causa da dicotomia publico/privado - <<segundo inquerito recente a media nacional das notas e muito <<semelhante) por causa da diferenca abissal de criterios, <<visivel ate dentro de uma mesma escola! <<c) Cada Faculdade ou Universidade realizar a sua prova <<especifica e uma pessima alternativa pois transforma os <<alunos em "caixeiros viajantes" a percorrer o pais a fazer <<provas a torto e a direito. Contudo a questao fundamental ate <<e outra: se as provas especificas nacionais sao mal <<organizadas, quem garante que provas locais sejam melhor <<organizadas? << <<Parece possivel organizar provas de acesso nacionais (tenham <<o nome que tiverem...) em que as regras do jogo sejam <<claras, os alunos sejam tratados condignamente e em que o <<grau de aleatoriedade seja reduzido ao minimo. Em particular, <<alem das questoes organizativas atras adiantadas: << <<a) deviam existir duas chamadas sendo considerada a melhor <<das duas notas para efeitos de acesso; << <<b) as regras do jogo (programa, tipo de prova, material <<admitido) deviam ser definidas no inicio do ultimo ciclo (o <<Ensino Secundario), ou seja, no inicio do 10o ano. << <<c) as provas deviam ser eliminatorias; o limite minimo deve <<ser inferior a 50% (por exemplo, 10%) para garantir que o <<grau de dificuldade variavel da prova nao provoca injusticas. << <<d) o juri devera ser misto secundario/superior e o seu <<trabalho avaliado posteriormente, sendo publicitadas as <<conclusoes. << <<e) Quando a um curso sejam admitidas varias provas em <<alternativa, as pontuacoes de acesso a esse curso deviam ser <<aferidas relativamente a media nacional de cada prova (nao e <<so em Geometria Descritiva que ha injusticas flagrantes - por <<exemplo, para o acesso ao curso de Geografia da Univ. Coimbra <<os alunos podem fazer especifica de Geologia ou Geografia; a <<primeira teve media de 15%, a segunda de 46,1%; quem vai <<entrar neste curso tendo feito a especifica de Geologia?! E <<ha dezenas de cursos nestas condicoes!) << <<Outras medidas seriam certamente avancadas se fosse realizado <<um debate nacional efectivo com todos os parceiros <<envolvidos. Nao se compreende que em Educacao nao haja um <<dialogo real entre as entidades responsaveis pela tomada de <<decisoes e os actores no terreno, revelando os primeiros por <<vezes um desconhecimento revoltante do que se passa na <<realidade. << << << << << << <<ANEXO << << << <<******************************************* << AP Mathematics: Calculus AB and Calculus BC <<******************************************* << << <<An AP course in mathematics consists of a full academic year <<of work <<in calculus and related topics comparable to courses in <<colleges and <<universities. An AP Calculus AB course is devoted to basic <<topics in <<differential and integral calculus. Calculus BC is an <<intensive course <<in the calculus of functions of a single variable, which <<covers topics <<such as infinite series in addition to the topics covered in <<Calculus AB. << <<Beginning in 1995, questions requiring the use of a graphing <<calculator will be included on the exams. Since 1990, the AP <<Calculus <<Development Committee has been urging the use of graphing <<calculators in <<the AP classroom. A survey of high schools and colleges <<confirmed earlier <<predictions that graphing calculators would become readily <<available, <<commonly used, and widely accepted, suggesting that the <<climate is right <<for introducing this technology into the AP Calculus course <<and exams in <<the 1994-95 school year. << <<With the introduction of graphing calculators for the 1995 <<exam, the exam <<format will be as follows: the first part of the <<multiple-choice section (25 questions in 45 minutes) will not allow the use of any <<calculator, <<enabling certain basic skills to be tested in a <<calculator-free environment. <<The second part of the multiple-choice section (15 questions <<in 45 minutes) <<and the free-response section (6 problems in 90 minutes) has <<been designed <<with graphing calculators in mind and will contain some <<questions for which <<this technology is required. Even on those sections, however, <<most questions <<will still be answerable without a calculator. << << <<AP Mathematics Development Committee 1994-95: << << Anita Solow, Grinnell College, Grinnell, Iowa -- Chair << Wade Ellis, West Valley College, Saratoga, California << Nancy Gates, White Station High School, Memphis, TN << Steven Olson, Hingham High School, Hingham, MA << Thomas Tucker, Colgate University, Hamilton, NY << Fred Wright, Lakeside School, Seattle, WA << <<Chief Faculty Consultant: << Raymond Cannon, Baylor University, Waco, TX << <<---------------fim------------- (end of forwarded material) ********************************** Arse'lio de Almeida Martins ********************************** Escola Secunda'ria de Jose' Este^va~o Avenida 25 de Abril 3810 AVEIRO PT Ph: 351 34 23813 Fax 351 34 24330 ********************************** Urbanizaca~o Chave, Lote 18, 3. Dir. .3810 AVEIRO PT Ph: 351 34 26439 ********************************** No idea is really bad, unless we are uncritical. What is really bad is to to have no idea at all. (Polya)
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X-Comment: Educacao em Matematica Nao sei se tinham conhecimento disto. Eu nao. Tal como no Projecto Minerva, este Projecto fracassara' se o Ministerio apenas se preocupar com as estruturas e nao se preocupar com o conteudo cientifico e didactico e com a formacao de professores. Que tal lancarmos via lista-SEM (ou de outro modo a discutir) uma serie de accoes para dinamizar varios topicos ligadas ao ensino da Matematica, aproveitando este Projecto? > From: jose.vera@depgef.me.mailpac.pt (Jose Vera) > Newsgroups: soc.culture.portuguese, pt.ensino > Subject: Re: Internet Nas Escolas ??? > ------------------------------Date: 3 Oct 1995 22:37:48 GMT
> Organization: DEPGEF - Ministerio da educacao > Lines: 45 > > In article <44phen$i4m@gnu.mat.uc.pt>, > jaime carvalho e silva <jaimecs@mat.uc.pt> wrote: > >In article <44euas$h69@vivaldi.telepac.pt> Ricardo Moutinho, > >rmoutinho@telepac.pt writes: > >> > >>Penso que existe um projecto para ligar as escolas secundarias > >>portuguesas `a internet, ate' 1997, por enquanto te posso dizer mais > >>nada (tb nao foi a mim que perguntaste :-)) > >> > > > > > >Podias ser mais explicito sobre esse projecto? > >(Agora sou eu que te pergunto a ti) > > > >Jaime > > Existe de facto um projecto para ligar todas as escolas a INTERNET! > Existe um programa de tecnologias de informacao e comunicacao na educacao > chamado EDUTIC, que se encontra em fase de arranque e que tem como base a > ligacao de todas as escolas do ensino nao superior a INTERNET. > O modelo escolhido de ligacao de escolas e o de celebrar protocolos com todos > os operadores que fornecem acesso IP de modo a conseguir condicoes > preferenciais para a educacao. Estes protocolos sao seguidamente enviados a > todas as escolas que seguidamente escolhem aquele que fornece pelo melhor > valor os servicos a que elas pretendem aceder. O objectivo e ter ligados todos > os estabelecimentos de ensino nao superior ate 1997. Ja agora e como > informacao, estes protocolos abarcam igualmente todos os docentes, discentes e > associacoes profissionais ligadas a educacao. > Um dos sub-programas do EDUTIC visa a promocao de projectos educativos com > recurso a telematica, este subprograma encontra-se em fase de aprovacao e deve > estar em funcionamento antes do fim do mes. > Para mais informacoes: > Podem pedir o edutic e/ou os protocolos ja assinados com operadores atraves: > Telef: (01)3913005 > email : Graciela.Caldeira@depgef.me.mailpac.pt > Caso queiram estar continuamente informados, o melhor e subscrever o listserv > EDUTIC enviando para: > Listserv@ricome.me.mailpac.pt > o comando no corpo da mensagem: > subscribe EDUTIC > > > Com os melhores cumprimentos, > > Jose Vera -- Jaime Carvalho e Silva, Departamento de Matematica Universidade de Coimbra, Apartado 3008, 3000 Coimbra PORTUGAL. Phone(office): 351-39-28097/8/9 Fax: 351-39-32568 WWW home page: http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/index.html
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X-Comment: Educacao em Matematica Uma informacao transmida por Jose Manuel Matos >A DEBATE ON EUROPEAN ACTION > FOR SCIENTIFIC CULTURE IN EDUCATION > > > >We think that the time has come to revise the situation of general science >education in Europe. >Concrete action is needed to steer science education objectives and methods= in >order to provide a >general understanding of scientific attitudes, practices and meanings, as w= ell >as the motivation and >ability to further learning. > >As an independent team of researchers we have reviewed the situation of >general science education >in Europe and last year we organised a European Conference on Science in >Schools and the future >of scientific culture in Europe, to present and debate our findings (Europe= an >Forum for Science >and Technology, in press). > >On the basis of that work we are now preparing an independent White Paper o= n >Science >Education in Europe, with recommendations for action, to be widely discusse= d >in Europe and >presented to the European Commission (DGXXII). > >We invite you to participate in this debate. > >A Conference will be held in Lisbon (20-22 November 1995, in the framework = of >the European >Week for Scientific and Technological Culture) to debate an independent Whi= te >Paper on Science >Education in Europe, to be presented to the European Commission; > > A first draft of the White Paper will be available in September and an >open debate will be >organised in the Internet previously to the Conference, from mid September = to >mid November. > > The Conference will start with the discussion of current practices of >Science Education in >Europe, based on the presentation of a choice of films and videos (max. 15 >minutes) from all over >Europe able to illustrate science education for scientific culture issues. = The >discussion will be >organised along the following main topics: Ethical and Social implications = of >the Scientific >Development; History of Science; Hands-On (Experimental work); Observation = and >Field Trips; >Real vs. Virtual; Technology and Industry; Schools and Science Centres; >Science Education in the >Internet. > > We call for the submission of these films and videos until October 30. = The >authors of those >selected will be invited to come to the Conference and to present their >experiences. All submitted >works will be referenced in the Conference Documents. > > We also call for the submission of "working-sheets" representative of r= eal >and relevant actions >in science education for scientific culture, either successful or >unsuccessful. A selected collection >of these working sheets will be collected and distributed at the Conference= , >as a Resource Book. >(Format: max. 2 A4 pages, including authors names and addresses; no annexes= ; >deadline: October >30) > >Responsible team: > >Jos=E9 Mariano Gago (co-ordinator, Instituto de Prospectiva, Portugal), Joa= n >Solomon with Sue >Hall (University of Oxford, United Kingdom), Harrie Eijkelhof (University o= f >Utrecht, >Netherlands), Andr=E9 Giordan (University of Geneva, Switzerland), Kurt Riq= uarts >(Institute for >Science Education, University of Kiel, Germany), Paul Caro (CSI - La Villet= te, >France), with >Michel Demazure (Palais de la Decouverte) and Michel Crozon (CNRS-MIDIST), >Vasilis >Koulaidis (University of Patras, Greece), Peter Childs (University of >Limerick, Ireland), Wieslaw >Stawinski (Cracow Pedagogical University, Poland), Bj=F8rn Andersson (Unive= rsity >of Goteborg, >Sweden), Maria Saez (University of Valladolid, Spain), Giuseppe Marucci >(Ministry of Education, >Italy), Teresa Ambr=F3sio with Teresa Oliveira (Universidade Nova de Lisboa= , >Portugal) and Isabel >Chagas (Universidade de Lisboa), Svein Sj=F8berg (University of Oslo, Norwa= y), >Albert Paulsen >(University of Roskilde, Denmark), Jacqueline Hellemans (University of Leuv= en, >Belgium). > > > >To read the White Paper and to contribute to its discussion, or to be inclu= ded >in our mailing >list, please use the following addresses: > >Instituto de Prospectiva, Av Elias Garcia 14, P-1000 Lisboa, Portugal >Fax.: 351-1-7934631 >Email: ip@lip.pt >or connect the following WWW url: http://www.lip.pt/IP/whitepaper >The documents are also available via anonymous ftp at: >ftp://ftp.lip.pt/pub/IP/whitepaper > >To be automatically added to the discussion list please send Email to >listproc@listserv.lip.pt with >the following content: > > SUBSCRIBE whitepaper-discussion your-name > >Example: > > mail listproc@listserv.lip.pt > SUBSCRIBE whitepaper-discussion Jorge Gomes > >Support from the European Commission and the Calouste Gulbenkian Foundation= . >Also supported >by LIP. > >
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X-Comment: Educacao em Matematica >------------------------------Date: Tue, 24 Oct 1995 16:28:09 -0400
>Originator: calc-reform@e-math.ams.org >Sender: calc-reform@e-math.ams.org >From: waitsb@math.ohio-state.edu (Bert Waits) >To: Multiple recipients of list <calc-reform@e-math.ams.org> >Subject: [CALC-REFORM:2926] Call for Proposals - Seville, Spain, July 96 >X-Comment: From the CALC-REFORM discussion list. > >CALL FOR PROPOSALS FOR SHORT TALKS IN TOPIC GROUP 18 >ROLES OF CALCULATORS IN THE CLASSROOM >SEVILLE SPAIN, JULY, 1996 > >PURPOSES >The Topic Group 18 "Roles of calculators in the classroom" will center its >work on graphing calculators and new hand-held computers and their role in >Mathematics Education. Its target population is secondary teachers with >little experience with calculators. > >The purposes of this Topic Group are: >A) To inform, develop and support reflection and discussion concerning the >roles that calculators have played and can play in the teaching and >learning of Secondary Mathematics. > >B) To show both why and how teachers would want their students to use >hand-held computer technology > >C) To present the "state of the art" on calculators and hand-held computers >and their role in Mathematics Education > >ORGANIZATION >The Topic Group will meet during two sessions of one hour and a half each >during ICME week (July 15-22, 1996) in Seville Spain. Each of the two >sessions will be divided into three activities: > >A) PLENARY PRESENTATIONS. > >B) SHORT TALKS. Specific projects and experiences will be presented in >short talks of 5 minutes each. Proposals for short talks have to be >submitted to Pedro Gomez or Bert Waits (see below). Proposals have to >contain title, authors, contact information (address, phone and fax >numbers, e-mail address) and a 200 words abstract. Emphasis will be given >to short talk proposals presenting specific projects and experiences with >graphing calculators and hand-held computers and their role in curriculum >issues in Mathematics Education. The deadline for submission is January 1, >1996. Authors will be able to distribute handouts with more details during >their presentation. These have to be printed and delivered by the speaker. > >C) QUESTIONS. The last 20 minutes of each session will be used for >discussion and questions. > >For short talk proposals, please contact: > >Pedro Gomez >una empresa docente >Universidad de los Andes >Apartado Aereo 4976 >Bogota - Colombia >Fax: 57-1-235-1726 >Phone: 57-1-284-9911 Ext. 2717 >E-mail: pgomez@cdcnet.uniandes.edu.co > >or > >Bert K. Waits >Department of Mathematics >The Ohio State University >231 W. 18th Ave. >Columbus, Ohio 43210 >USA >Phone: 614-292-1934 >FAX: 614-292-0694 >E-mail: waitsb@math.ohio-state.edu > >Bert K. Waits >Department of Mathematics >The Ohio State University >231 W. 18th Avenue >Columbus, OH 43210 > >Phone: 614-292-1934 >Fax: 614-292-0694 >Email: waitsb@math.ohio-state.edu >
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