Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: ab@laminaria.fct.unl.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Ola' a todos, Gostaria de ter acesso ao arquivo das mensagens relativas a discussao sobre o documento de habilitacoes para a docencia. Obrigada, Ana Boavida
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: jaimecs@mat.uc.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Brevemente estara' disponivel no WWW de Coimbra um arquivo com todas as discussoes tidas neste forum. Jaime ///////////////////////////////////////////////////////////////////// Jaime Carvalho e Silva Departamento de Matematica Universidade de Coimbra Apartado 3008 3000 Coimbra PORTUGAL Phone(office): 351-39-28097/8/9,351-39-29485,351-39-29539,351-39-29882 Fax: 351-39-32568 E-mail:jaimecs@mat.uc.pt WWW home page: http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/index.html
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: reis@cc.fc.ul.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Ola bom dia a todos Sou o administrador do listserv onde a lista SEM esta a operar e reparei na discussao sobre o assunto dos arquivos. chamo a atencao para o facto de que existe um arquivo que e feito automatica- mente para a lista. Podem obter o indice das pecas de arquivo com uma mensagem para listserv@cc.fc.ul.pt e com index SEM como texto do mail _________________________________________________________________________ Pedro C Reis Rodrigues Centro de Calculo Faculdade de Ciencias Universidade de Lisboa Email Pedro.Rodrigues@cc.fc.ul.pt reis@cc.fc.ul.pt
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: reis@cc.fc.ul.pt
X-Comment: Educacao em Matematica As seguintes questoes enviadas por Carlos Albuquerque, por parecerem de interesse geral vou responder para a lista nota: todos os mails para pedir servicos indicados adiante devem ser enviados para listserv@cc.fc.ul.pt > > Sou um subscritor da SEM e gostaria de por tres questoes: > >1) Ja enviei um mail para o listproc e recebi o indice. Como posso > ter acesso aos textos das mensagens? para obter as mensagens de um arquivo enviar um mail com get sem sem.dia nota dia e o dia do ano tal como aparece no pedido de index da lista > >2) No indice das mensagens parecem nao estar todas seguidas. Como > e feita a seleccao das que ficam ou nao ficam? As mensagens sao todas arquivadas mas os titulos que figuram sao os da primeira mensagem de cada dia. Existe no entanto a possibilidade de fazer pesquisas no interior do arquivo por uma palavra chave se isso for necessario (ver help) > >3) Numa contribuicao que enviei para a SEM surgiram uma serie > de caracteres estranhos (sinais =20 )que nao estavam na > mensagem original. Como e que se pode evitar isso? > Essa mensagem foi enviada com o Eudora e deixando que o proprio eudora mude de linha isso pode ser evitado mudando manualmente de linha ou mudando as configuracoes de formatacao de texto do Eudora para os valores adequados Para obter informacao sobre a manipulacao do listserv enviar um mail com help como unico conteudo A informacao enviada como resposta e bastante esclarecedora mais uma vez nao esquecer que para pedidos de servicos o endereco e listserv@cc.fc.ul.pt _________________________________________________________________________ Pedro C Reis Rodrigues Centro de Calculo Faculdade de Ciencias Universidade de Lisboa Email Pedro.Rodrigues@cc.fc.ul.pt reis@cc.fc.ul.pt
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: ejp@cc.fc.ul.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Seccao de Educacao e Matematica da Sociedade Portuguesa de Ciencias de Educacao Parecer sobre a Proposta do Subgrupo de Trabalho das Habilitacoes para a Docencia da Disciplina de Matematica (Nota: versao 1 e versao 2 do documento do Subgrupo esta nos arquivos do FOR= UM) A Seccao de Educacao e Matematica da Sociedade Portuguesa de Ciencias de Educacao considera largamente desactualizadas e carentes de revisao as determinacoes legais respeitantes 'a formacao de professores para a disciplina de Matematica dos segundo e terceiro ciclos do ensino basico e ensino secundario. Neste sentido, vem por este meio tornar publica a sua posicao nesta mate'ria sobre a proposta final elaborada pelo Subgrupo de Trabalho sobre Habilitacoes para a Docencia da disciplina de Matematica. 1.-Esta Seccao considera fundamental que a preparacao de professores de qualquer destes n=EDveis de ensino inclua uma vertente de formacao geral tal como e' referido no Decreto 344/89 de 11 de Outubro, contemplando as componentes "de formacao pessoal, social, cultural, cient=EDfica, tecnologica, te'cnica ou art=EDstica ajustada 'a futura docencia". A formacao de professores nao se pode limitar assim a disciplinas de =EDndole estritamente cient=EDfica, didactica, de ciencias de educacao e pratica pedagogica, mas tem de incluir outras areas (Por exemplo, disciplinas da area de Portugues, Cultura Portuguesa, Historia das Ciencias, Educacao Artistica). A proposta apresentada pelo Subgrupo de Trabalho, nao contemplando minimamente esta vertente, e' neste ponto, no nosso entender, incompleta. 2.-Esta Seccao considera completamente errado, sob o ponto de vista pedagogico, a existencia de um leque alargado de disciplinas no quinto e sexto anos de escolaridade. Enquanto nao for poss=EDvel rever esta situacao, torna-se indispensavel garantir que os professores deste n=EDvel de ensino tenham pelo menos uma dupla valencia -- leccionando as disciplinas de Matematica e Ciencias. Por outro lado, e' manifesta a impossibilidade de formar professores simultaneamente capazes de leccionar todas as areas tematicas do primeiro ciclo e Matematica e Ciencias no segundo ciclo, o que exige igualmente uma revisao da legisla-cao nesta mate'ria. Neste sentido, parece-nos mais razoavel a alternativa 1 apresentada pelo Subgrupo de Trabalho para a formacao de professores do segundo ciclo. 3.-Esta Seccao considera que, no seu conjunto, a proposta denuncia, na respectiva concepcao, um peso excessivo atribu=EDdo aos conteudos programaticos na componente de conhecimentos matematicos. Na pratica nao chega a tomar em consideracao os aspectos relacionados com as atitudes e capacidades matematicas a desenvolver nos alunos. E' em funcao dos conhecimentos dos programas dos diversos n=EDveis de ensino que sao apresentados e justificados os temas a incluir nos perfis de formacao, ignorando-se na pratica as implicacoes das outras vertentes dos curr=EDculos (objectivos, metodologias) e outras determinantes igualmente essenciais sobre a accao e a formacao do professor (como a compreensao da natureza da sua disciplina, a accao na sala de aula e a articulacao entre a aprendizagem da Matematica e a educacao do aluno). 4.-O parecer em apreco valoriza a formacao didactica, atribuindo-lhe um numero de cre'ditos significativo. Na verdade, a formacao didactica e' essencial. Desempenha um papel de charneira entre a formacao cient=EDfica, a formacao em ciencias da educacao e a pratica pedagogica e deve, por isso, ser considerada como uma area individualizada. Na generalidade concordamos com os cre'ditos atribu=EDdos para qualquer dos ciclos de estudo em analise (15 ou 18 no segundo ciclo, 21 no terceiro ciclo e no ensino secundario). 5.-A concepcao do que e' a didactica que transparece das areas em que, na proposta, esta se subdivide parece-nos, no entanto, incorrecta. Na proposta do Subgrupo de Trabalho aparecem tres dom=EDnios de conteudo (Didactica da Algebra e Analise, Didactica da Geometria e Didactica da Matematica Finita) e duas areas transversais (Tecnologia no Ensino da Matematica e Didactica da Resolucao de Problemas). Existem dom=EDnios important=EDssimos da Didactica da Matematica que nao sao deste modo contemplados. Na verdade, a Didactica da Matematica, para ale'm dos aspectos espec=EDficos relativos a diversas areas desta ciencia, inclui tambe'm: a) Uma analise da natureza da Matematica (como corpo de saber, como actividade, como fenomeno social) que envolve: -a discussao sobre os processos matematicos (incluindo conjecturas, refutacoes, provas, resolucao de problemas, modelacao) -a relacao entre a Matematica e as outras ciencias e a vida real -o estudo da transposicao didactica -o estudo das representacoes sociais relativamente 'a Matematica b) O estudo da evolucao do curr=EDculo, em termos das grandes movimentos e orientacoes, bem como a discussao dos seus diversos aspectos (incluindo objectivos, me'todos, materiais, conteudos, avaliacao) e suas inter-relacoes; c) O estudo de situacoes de ensino-aprendizagem, sua preparacao, conducao e avaliacao, que incluem temas como a natureza das tarefas de aprendizagem, interaccao, comunicacao e discurso na sala de aula, a negociacao de significados matematicos, o ambiente de aprendizagem, a gestao das diversas formas de trabalho, etc. d) O estudo dos processos da aprendizagem da Matematica, concepcoes dos alunos, estrate'gias de racioc=EDnio, factores sociais e culturais e dificuldades de aprendizagem. e) O estudo do papel da tecnologia e de outros materiais no processo de ensino-aprendizagem (este seria naturalmente um subtema de (b) e (c) se nao adquirisse hoje em dia grande import=E2ncia dado o quase completo analfabetismo nesta mate'ria dos alunos portugueses do ensino superior). Deste modo, consideramos que a proposta do Subgrupo de Trabalho da um peso exagerado 'a didacticas dos assuntos espec=EDficos (que nosso nosso entender nao devem assumir mais do que 50% do peso total dos cre'ditos atribu=EDdos a esta area). Para nao compartimentar demasiado o perfil de formacao propomos a constituicao de uma area denominada Metodologia do Ensino da Matematica, a incluir os temas (a), (b), (c) e (d) indicados acima - uma vez que o (e) ja vem contemplado na proposta. 6.-Deste modo, somos de parecer que a proposta do Subgrupo de Trabalho deve ser completada e, nalguns aspectos significativamente reformulada, para o que sugerimos que o debate seja alargado 'as instituicoes de formacao de professores, centros de formacao e associacoes cient=EDticas e profissionais interessadas. Lisboa, 6 de Julho de 1995 A Seccao de Educacao e Matematica da Sociedade Portuguesa de Ciencias de Educacao *************************************************************************** Joao Pedro da Ponte Departamento de Educacao da Faculdade de Ciencias Universidade de Lisboa Edificio C1-Campo Grande 1700 LISBOA-PORTUGAL fax office (351-1)-757-3624 tel. office (351-1)-7573141 ext 1103 or 2012 tel. home 3630861 ***************************************************************************
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: jaimecs@mat.uc.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Carlos Albuquerque dixit: > dos racionais. Assim, creio que para uma correcta introducao da > calculadora cientifica no secundario haveria que dar os rudimentos > do calculo numerico aproximado (o primeiro capitulo de qualquer > livro de analise numerica). Esta e' uma questao que me preocupa pois e' necessario ter alguma perspectiva numerica quando se usam as maquinas e se resolvem problemas concretos (mesmo fazendo calculos 'a mao), mas nao sei se isto significa que se discutam metodos numericos nem ate' que ponto sera' necessario estudar metodos numericos e com que profundidade. Se nao se tratasse de um Ajustamento eu preferiria discutir detalhadamente alguns metodos numericos. Nas actuais condicoes prefiro que o aluno tome consciencia informalmente e atraves de questoes concretas com o problema da aproximacao. O que nao acontecia de modo algum nos Novos Programas. > b) A calculadora grafica tem sido apresentada como um objecto onde > podemos "ver" os graficos das funcoes. Tratar-se-ia entao de > demonstrar (ou dizer que se poderia demonstrar) as propriedades > "observadas" no visor da calculadora. Isto parece-me errado, > ainda que possa parecer motivante para os alunos o dizermos que > estao efectivamente a "ver" o grafico. Um grafico numa calculadora > (ou mesmo num computador) tem uma quantidade de informacao muito > limitada (correspondente a uma tabela da funcao, calculada em > algumas dezenas de pontos, com 2 decimais) mas apresentada de uma > forma que podemos captar rapidamente. Sugerir algo mais do que isto > pode induzir todo o tipo de utilizacoes erradas das maquinas. Mas observar certas propriedades na maquina (ou 'a mao) e depois ir demonstra'-las 'a mao (teoricamente) e' altamente formativo. A maquina pode muito bem ser potenciadora de conjecturas ou ponto de partida para pequenas investigacoes. E e' obvio que isto nao e' muito facilmente feito 'a mao. Mas as maquinas podem dizer mais do que isso. Sao excelentes fornecedoras de contra-exemplos. Se virmos que o grafico da funcao f "sobe" podemos desde logo dizer que nao 'e decrescente e isso pode ser o objecto do problema. E' por isso que se pode ver na 1a versao da proposta de Ajustamento: "Quando for usada a calculadora grafica os alunos devem explorar claramente os diversos comportamentos. Os alunos devem ser confrontados com conclusoes apressadas. Os alunos devem ser incentivados a elaborar conjecturas em funcao do que se lhes apresenta mas devem ser sistematicamente treinados na analise critica de todas as suas conclusoes." > Que informacao podemos tirar entao destes graficos? Fazer um > grafico de uma funcao com uma dada resolucao so nos mostra as > propriedades visiveis a essa escala. Diz a 1a versao do Ajustamento: "Deve ser chamada a atencao dos alunos para que podem ser apresentadas diferentes representacoes graficas de um mesmo grafico, variando as escalas da representacao grafica; os alunos devem fazer varias experiencias significativas na calculadora grafica." > Tudo o que se passa nas > escalas mais finas ou mais largas fica completamente invisivel no > grafico. E' por isso que um dos pontos mais sensiveis no uso da > calculadora grafica e a escolha do "range" para o grafico. Sem > qualquer conhecimento previo sobre uma funcao nunca poderemos saber > se devemos usar um "range" mais largo (podemos estar a ver apenas um > pequeno pormenor do grafico da funcao) ou se devemos fazer um "zoom" > (e neste caso onde devemos fazer esse "zoom"?) Diz a 1a versao do Ajustamento: "Deve ser introduzida a nocao de rectangulo de visualizacao e a de grafico completo (onde se podem observar todas as caracteristicas importantes da funcao, podendo ate ser um grafico multiplo - situacao a explorar obrigatoriamente)." > Em contrapartida sugiro que a calculadora grafica surja como uma > forma de visualizar rapidamente uma serie de pontos isolados do > grafico de uma funcao. A partir dai pode desenvolver-se um processo > dinamico no estudo da funcao em que ha' aspectos analiticos que > sugerem escolhas de "range" para gerar graficos e ha' imagens > que sugerem resultados teoricos. E' o que aparece na 1a versao do Ajustamento ou nao sera'? > A calculadora pode assim ser usada para o estudo de uma funcao e > pode revelar-nos muita informacao util, mas nunca pode substituir > outros estudos (derivadas, limites, majoracoes e minoracoes, etc.) > e, sobretudo, nunca pode substituir o espirito critico de quem a > vai usar. Uma funcao que nao esteja ja' estudada e classificada > exige sempre uma abordagem sob diversos pontos de vista. Exactamente. E a 1a versao do Ajustamento vai mais longe: "Um aluno devera' registar por escrito as observacoes que fizer ao usar a calculadora grafica ou outro material, descrevendo com cuidado as propriedades constatadas e justificando devidamente as suas conclusoes relativamente aos resultados esperados (para desenvolver a capacidade de comunicacao matematica)." > Uma forma de compreender a calculadora grafica pode ser o estudo > do processo de criacao de uma imagem. O tema e' suficientemente > elementar para poder ser abordado no ensino secundario e envolve > simultaneamente questoes numericas e de geometria analitica > (transformacoes de coordenadas em R^2).=20 Ora ai' esta' um bom assunto para o professor desenvolver com os alunos. Mas nao me parece que seja necessario torna'-lo um tema do programa. > > c) O estudo breve da calculadora cientifica e/ou grafica que proponho > teria, a meu ver, dois tipos de vantagens: > i) ajudaria a uma muito melhor utilizacao da calculadora pelos > alunos, quer para a execucao do calculo rotineiro, quer para um= > uso esclarecido da calculadora como apoio a estudos teoricos=20 > (ex. estudo de uma funcao ou de um limite); > ii) ajudaria a desmistificar a tecnologia, numa epoca em que a > opiniao publica encara a informatica como um rito que alguns > sacerdotes praticam em templos.=20 Espero que isso se possa fazer com as indicacoes constantes da 1a versao. > Por esta tabela vemos que as capacidades graficas das calculadoras= > estao muito longe das dos computadores. Para quem ja trabalhou com=20 > representacoes graficas em computador, as actuais calculadoras graficas > parecem muito primitivas (mais de 10 anos de atraso relativamente 'a > tecnologia dos computadores). So' que a facilidade com que se efectua um "zoom" faz com que esse obstaculo seja muito pouco importante. Rapidamente se podem tracar uma duzia de graficos de uma mesma funcao ampliando aqui e ali, reduzindo 'a vontade para um lado ou para outro. A facilidade do "zoomBox" que a maior parte das calculadoras graficas tem e' mesmo espectacular deste popnto de vista. > Assim, dos dez tipos de actividades matematicas propostas para a=20 > calculadora grafica, os numeros iii), vi) e ix) parecem-me pouco > razoaveis com o estado actual de desenvolvimento das calculadoras > graficas, porque os elementos de imagem (pixels) sao muito grandes e=20 > muito poucos. Em qualquer caso haveria que discutir antes com os alunos > as questoes relativas 'a imagem da calculadora, nomeadamente o caracter > aproximado e fortemente dependente da escala que se observa. Transcrevo: "iii) Uso de metodos graficos para resolver equacoes e inequacoes e posterior confirmacao usando metodos algebricos; vi) Uso de metodos visuais para resolver equacoes e inequacoes que nao podem ser resolvidas, ou cuja resolucao e' impraticavel, com metodos algebricos; ix) Antevisao de conceitos do calculo diferencial;" Penso mais uma vez que a capacidade de fazer "zoom" ultrpassa as objeccoes avancadas. > > >4 - Embora seja tentador apresentar a calculadora aos alunos (e aos=20 > professores) como a maquina para todos os calculos e que nos da' > os graficos das funcoes, isso nao leva a uma boa utilizacao da maquina. > Antes pelo contrario. E tambem nao resistira aos alunos e professores > com maior espirito critico.=20 Mas o que se espera e' que professores e alunos a possam usar (e ao computador) de uma forma que contribua ainda mais para desenvolver o seu espirito critico. (e convenhamos que o ensino actual de matematica nao desenvolve *nada* o espirito critico) A calculadora e' apenas mais uma ferramenta, nao e' *a* ferramenta. Os alunos devem fazer muitas outras coisas na sala de aula que desenvolverao o espirito critico e outras capacidades e aptidoes importantes! Jaime ///////////////////////////////////////////////////////////////////// Jaime Carvalho e Silva Departamento de Matematica Universidade de Coimbra Apartado 3008 3000 Coimbra PORTUGAL Phone(office): 351-39-28097/8/9,351-39-29485,351-39-29539,351-39-29882 Fax: 351-39-32568 E-mail:jaimecs@mat.uc.pt WWW home page: http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/index.html
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: albuquer@ptmat.lmc.fc.ul.pt
X-Comment: Educacao em Matematica A mensagem que escrevi (Ajustamento e calculadoras) teve como unica base o texto sobre o ajustamento disponivel no servidor WWW. Como nao tenho o texto completo, gostaria de saber se esta disponivel sob forma electronica (de preferencia) ou entao saber como posso obte-lo. Obrigado Carlos Albuquerque
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: jaimecs@mat.uc.pt
X-Comment: Educacao em Matematica > A mensagem que escrevi (Ajustamento e calculadoras) >teve como unica base o texto sobre o ajustamento >disponivel no servidor WWW. Como nao tenho o texto >completo, gostaria de saber se esta disponivel sob >forma electronica (de preferencia) ou entao saber como >posso obte-lo. Como e' muito grande (e a segunda versao vai ser ainda maior, nao e' possivel coloca'-lo completamente no WWW porque da' demasiado trabalho - incluindo a complicacao das formulas matematicas). Contudo poderei envia'-lo por "attachment" (em "binex") por correio electronico a quem mo solicitar. O mesmo se aplica em relacao 'a segunda versao (que ainda nao esta' pronta, o que so' acontecera' mesmo no fim deste mes!) Jaime ///////////////////////////////////////////////////////////////////// Jaime Carvalho e Silva Departamento de Matematica Universidade de Coimbra Apartado 3008 3000 Coimbra PORTUGAL Phone(office): 351-39-28097/8/9,351-39-29485,351-39-29539,351-39-29882 Fax: 351-39-32568 E-mail:jaimecs@mat.uc.pt WWW home page: http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/index.html
Reply-To: sem@cc.fc.ul.pt Originator: sem@cc.fc.ul.pt Sender: sem@cc.fc.ul.pt Precedence: bulkFrom: albuquer@ptmat.lmc.fc.ul.pt
X-Comment: Educacao em Matematica Relativamente 'a 1a versao da proposta de ajustamento (que agradeco ao Jaime Carvalho e Silva) e considerando o que foi dito, gostaria de acrescentar: 11o ano - Tema III Le-se na proposta: "...podem apresentar-se exemplos de sucessoes definidas pelo seu termo geral e, utilizando a calculadora grafica, atraves de calculos e representacoes graficas de sequencias de termos chegar aos conceitos de infinitamente grande, de infinitamente pequeno, de limite de uma sucessao." E' importante notar que a calculadora nao pode nunca dar uma ideia completa do infinitamente grande ou do infinitamente pequeno porque qualquer calculadora, para alem do zero, so' pode representar os numeros compreendidos num intervalo [m,M] em que m e' proximo de zero e M e' razoavelmente grande. E mesmo num tal intervalo, so' certos numeros podem ser representados. Em particular, para a maioria das calculadoras, m e' da ordem de 10^(-100) e M e' da ordem de 10^100. Isto nao retira 'a calculadora o valor que pode ter para desenvolver a intuicao. Neste aspecto sugeria como indicacao metodologica que se informassem os alunos sobre a forma de representacao dos numeros na calculadora e consequentes limitacoes. Onde nao chega a capacidade da calculadora podem chegar a imaginacao e o raciocinio analitico. 10o ano - Tema II Le-se na proposta, relativamente ao uso de calculadoras graficas: "Os alunos devem ser confrontados com conclusoes apressadas." Parece-me que nao basta confrontar os alunos com as conclusoes apressadas. Isto supoe que o problema pode estar so' na precipitacao do utilizador. Parece-me aqui essencial confrontar os alunos com as limitacoes da tecnologia. Para se responder minimamente a esta questao haveria que introduzir nas indicacoes metodologicas a obrigacao de discutir na aula um ou dois casos em que a calculadora falha redondamente. Como exemplo, junto dois casos para os quais fiz experiencias com uma TI-81, partindo do range standard. Y1(x) = 1 + x^2 + 0.0125 log abs ( 1 - 3 ( x - 1 ) ) Este exemplo foi dado por W. Khan. O exemplo seguinte surgiu a proposito de uma funcao que aparece na resolucao analitica de um problema de calor, com aplicacao em estudos quimicos. Y2(x) = exp(0.001/x) ou Y3(x) = x*exp(0.001/x) Em ambos os casos, se virmos apenas o grafico tracado com o range standard nao temos nenhuma razao para desconfiar que haja algum comportamento menos regular. A funcao Y1, no intervalo [0.1,2], chega mesmo a iludir programas como o Mathematica e o Maple. O importante nao e' insistir nestes exemplos (embora existam muitos mais) mas saber que existem e que estas situacoes surgem na pratica. Grafico completo A nocao de grafico completo levanta-me grandes dificuldades. Se bem que possa ser util para estudar funcoes que tenham graficos simples, nao me parece que faca muito sentido para funcoes como sen(1/x) ou para funcoes continuas sem derivada em nenhum ponto. Os fractais sao exemplos de complexidade em todas as escalas, pelo que nunca e' possivel fazer o grafico completo. Contudo, so a partir da sua visualizacao se desenvolveu o seu estudo. Assim sugeria que se deixasse aberta uma porta para este tipo de funcoes. Quanto 'as outras questoes levantadas em mensagens anteriores queria dizer ainda algo mais, mas sera' noutro dia. Ate' la' espero que o debate se mantenha e fico 'a espera da segunda versao. Carlos Albuquerque
HTML file created by digester 2.0
Digester developed by: André C. van der Ham
Send bug reports, questions, etc. to: A.C.vanderHam@ET.TUDelft.NL