A
babilónia
foi uma das civilizações mais antigas do mundo, 4000 anos a.C.,
localizada na Mesopotâmia. Este majestoso povo tinha escolas
onde ensinavam várias matérias importantes para a educação dos
alunos. Adoravam resolver problemas matemáticos envolvendo o
cálculo de áreas através de processos geométricos. Dominavam as
equações de 2º grau e algumas do 3º, resolviam sistemas de
equações, calculavam ternos pitagóricos, trabalhavam com funções
trigonométricas e calculavam aproximações como a .
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Para facilitar os cálculos, construíram o ábaco, uma
ferramenta muito vantajosa na soma e na subtração.
Alguma parte do conhecimento desta civilização chegou até nós em
placas de barro (Ilustração seguinte).
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Por volta do séc. XIX, encontraram o trabalho de certos
escribas em barro: ora assim como nós utilizamos um caderno de
papel, este povo usava um “caderno” de barro. O sistema de
contagem era realizado com a ajuda de peças de barro que foram
evoluindo de feitio e forma de maneira a combater a sua
fragilidade e praticabilidade. Através de muitos esforços
conseguiram criar um sistema sexagesimal posicional com apenas
dois símbolos.
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Placa BM 13901
Através do estudo destas placas, podemos dizer que os
babilónicos eram apaixonados pela matemática, a placa
BM 13901
é um exemplo desse fascínio.
Nesta placa, existe um problema, cujo método aplicado
pelo escriba é idêntico ao nosso método da fórmula resolvente
para equações 2º grau.
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O processo descrito em cima descreve os passos dados pelo
escriba, contudo não foi o único,
Diofanto de Alexandria
também o utilizou. O escriba resolve uma equação semelhante,
por processos geométricos usando a regra do “corta e cola”, como
mostra na figura seguinte:
![](img28.jpg)
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O passo algébrico nº 3 corresponde à situação em que é
acrescentado o quadrado azul-escuro ao
gnómon
da parte 2 da figura. Através deste problema podemos afirmar que
os escribas limitavam-se a “completar quadrados”. Era importante
que, nos dias de hoje, ao resolver uma equação do tipo
os
alunos olhassem para ela como o escriba, como uma adição de
áreas de figuras geométricas.
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