Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra

 

 

Meios Computacionais no Ensino

 

 

 

 

 

 

 

Análise da Lista de Discussão

Matemática no Ensino Básico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalho realizado por:

Catarina Silva

15 de Março de 2011

Índice

 

Introdução. 3

Análise Descritiva. 4

Análise Crítica. 10

Conclusão. 12

Perceber dinamica. Error! Bookmark not defined.

Bibliografia. 13

 

 


 

Introdução

 

No âmbito da disciplina de Meios computacionais de Ensino e com vista a entender como é que as listas funcionam foi nos pedido para realizar uma análise de uma das listas do site Tec-Mat. Este terá como objectivo descrever o tipo de interacção presente, bem como a informação e ideias veiculadas.

Depois de uma breve passagem em todos as listas, escolhi a lista Matemática no ensino básico. Não é das listas que tem mais mensagens, no entanto tem muito que analisar. Como tal, para fazer uma boa análise, dividi este em dois grandes tópicos, análise descritiva e análise crítica (opinião a algumas publicações).


 

Análise Descritiva

 

            O grupo até ao momento é constituído por 403 elementos, isto é, desde 11 de Julho de 2006 até 1 de Março de 2011, é constituído por 403 associados. A estrutura do grupo é constituída por mensagens, arquivos, fotos, links, banco de dados, associados e por fim agenda.

 

            Relativamente aos tópicos da sua estrutura podemos fazer uma breve descrição em relação aos que merecem menos destaque. Tanto a agenda, fotos e banco de dados, não há nada a comentar, pois é inexistente qualquer tipo de informação.

            Na parte dos links, são sugeridos 5 links, Apliquetas , sites com aplicações manipuláveis on-line, SoftMath, links para sites com software Educativo e da Matemática grátis, Estatistica, site da Faculdade de ciências da Universidade de Lisboa, Jogo SuperT matik que da acesso ao site da Eudatica, e por fim Programas de Matemática em Portugal.

O tópico arquivos é constituído por 9 pastas, em que 5 delas são do mesmo autor, Joaquimpinto, um dos moderadores. Os arquivos aqui presentes são constituídos por muitos documentos reguladores, como por exemplo, programas de matemática  do 2º e 3º ciclo, competências gerais, planos acção de recuperação, documentos relacionados com  a formação de professores.

Passemos agora para a análise descritiva do parâmetro mensagens, isto é, constituído por tópicos deixados pelos seus associados. É possível verificar uma participação muito assentuda do associado e também moderador, Jaime Carvalho e Silva com aproximadamente 430 publicações, logo depois com 200 publicações o associado e moderador joaquimpinto. Todos os restantes associados tem uma participação menos acentuada. Entre as mensagens presentes vou destacar algumas, aquelas com mais interacção.

 

As primeiras mensagens desta lista remetem-nos principalmente para o seguinte tópico, PAM, de o dia 12 de Julho de 2006 até ao dia 28 do mesmo mês, 17 dias, são trocadas uma média de 140 mensagens, sobre este tema, pode dizer-se que foi um assunto muito debatido. Existiu uma grande troca de ideias, como também sugestões, surgem muitas dúvidas em relação às responsabilidades deste, quem deve participar ou como construir o PAM, entre outras. Num ponto de vista pessoal, poderei dizer que foi a primeira vez que ouvi falar de tal projecto, daqui poderei tirar uma vantagem educacional, troca de informação.

 Por outro lado, existem várias mensagens, cujo conteúdo não se enquadra nesta lista, são feitos posts relacionados com tecnologia, como quadros iterativos. Estariam mais relacionados com a lista Tec-Mat.

Um dos assuntos abordado, e que não teve grande resposta foi o post colocado pelo usuário Alcino Simões, sobre o PASMAT (Plano de Acção para o sucesso da Matemática), que fala sobre as actividades possíveis para este plano. Mais uma vez nunca tinha ouvido falar.

No mês seguinte, e por ser Agosto, houve um decréscimo de publicações, apenas 3 publicações, resultado suspeito, o mês de férias dos professores. Uma dessas publicações, tinha como destaque as medalhas Fields, cujo vencedor recusou o prémio.

As mudanças relativas à escolaridade obrigatória, de alguns países como Espanha, França e Inglaterra, são também alvo de publicação, mas um tema pouco debatido. Talvez porque no mesmo momento de publicação tenha havido uma notícia de Ultima hora. Nesse momento foi questionada a hipótese da Sra. Ministra marcar um encontro com todos os responsáveis pelos PAMs. Estes estão impacientes, pois não sabem se os seus projectos foram aceites ou não.  

Com o desenrolar da discussão foram se descobrindo alguns casos em que o projecto foi aprovado, incomodando aqueles que não tinham recebido resposta alguma, provocando alguma interação entre eles. Surgiram outros tópicos relacionados os programas de matemática do ensino básico, mas não tiveram tanta atenção como o assunto anterior.        

O tema do mês de Outubro, a PAM e Público, este assunto está relacionado com uma notícia que saiu no jornal Público, sobre os projectos de melhoria dos resultados de matemática. Isto é, estes projectos tinham de ser reformulados, segundo a Direcção - Geral de Inovação. Nessa notícia surge também o facto de os concelhos executivos considerarem não precisar de mais professores nem de uma formação acrescida para os docentes. Este facto faz com que alguns dos usuários se exaltassem, e um deles mandasse um e-mail para a DGICD. A discussão acende, e todos ficam á espera de uma resposta. A resposta é dada, e mesmo assim a polémica continua, basta ver o post feito pelo associado educunhaman, “... pena é que seja necessário pedir para se ter as informações a que temos direito e que deveriam ser dadas atempadamente. Mais uma vez é esta lista que nos permite ficar um pouco mais esclarecidos (…)”

O mês de Novembro sofre um grande decréscimo, enquanto o mês anterior fica pelas 139 mensagens, este ficou pelas 30 mensagens. Os temas são variados, anúncios sobre a série Numbers como de filmes engraçados úteis na prática lectiva. Mais uma vez o assunto PAM é falado no mês de Dezembro. É referido também o facto de um dos associados ir realizar a sua defesa da tese de mestrado, sendo as publicações muito centradas neste tema. As mensagens foram escasseando de modo que em Janeiro, dia 15, um dos usuários pergunta “Está ai Alguém”, uma forma de chamar pelo pessoal. São feitas várias publicações, nomeadamente sobre a existência de professores únicos, isto é, o governo quer que os alunos até ao sexto ano tenham um único professor a leccionar as áreas básicas. O assunto foi bem discutido, por vários associados.

O mês de Janeiro de 2007 também foi marcado pela discussão dos programas (da actualidade/novos) de matemática. Segundo alguns associados, o tema também foi discutido na plataforma dos PAM, de modo que não houve muitas discussões sobre o tema. Só mais tarde, talvez por um dos associados, José Mário Moura alertar/relembrar o assunto, a discussão recomeçou. Possivelmente terá surgido debate/desentendimento por parte de alguns utilizadores. A discussão continuou, discutiram a carga horária, as competências exigidas aos alunos, mas o principal foco de discussão terá sido o facto de programa ser ou não cumprido. O debate foi-se prolongado estendeu-se por todo o mês de Fevereiro.

O mês de Março foi aberto com o tópico, Programas 3º ciclo e ECD, feito pelo usuário José Mário Moura. Este diz que um bloco de 90 minutos será bem-vindo, no entanto acha que muito do trabalho que já foi feito parece estar a ir por água abaixo devido as novas condições. Neste mesmo mês, além das muitas  lamentações, foi publicado um post sobre as olimpíadas de matemática, sobre aqueles que chegam ao topo. É importante salientar aspectos positivos para que estes também não morram como está acontecer com o resto.

Pode-se considerar o mês de Abril um mês de pouca discussão, constituído apenas por 11 tópicos. Os temas continuam os mesmos, relacionados com as adaptações curriculares, ou como se fazem essas adaptações, ou simplesmente troca de experiencias relativas a estas. A medida que o tempo passa os temas começam a ser mais variados, e menos intensos, havendo por isso pouca discussão.

São obordados alguns tópicos no ambito do projecto PAM, sobre equipamentos tecnológicos, sobre o seu enriquecimento no ensino e aprendizagem, como também com as falhas relativas com a posição da Senhora Ministra perante todo o projecto. É claro que qualquer assunto ligado a este ultimo tópico provoca sempre alguma agitação entre os associados. Pode-se dizer que no mês seguinte houve um aumento considerável relativamente aos meses anteriores. A existência deste aumento terá sido provocado, por um circular enviado pela DREN, que pedia a construção de uma matriz de exame para a área de projecto, e como a informação para a construção desta é minima, provocou uma grande preocupação nos docentes para a sua elaboração. Uma das discussões que também promoveu alguma polémica foi o facto de, segundo os media, um professor de Inglês, que trabalhava para DREN, ter sido suspenso de suas funções por ter feito um comentário que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto. A discussão perde o rumo, e muitos são os comentários sem grande sentido, talvés com finalidade de atingir alguém.

Junho, o mês das avaliações, são as provas de aferição, são ainda as matrizes de exame de área de projecto, as incoerências dos circulares enviados, enfim. As notas das provas de aferição do 4º e 6º ano não foram as melhores, por isso há que tomar medidas, o Ministério da Educação, decidiu estender a este nível de ensino as medidas em curso no terceiro ciclo, nomeadamente ao nível da "avaliação contínua dos professores e da avaliação dos programas" da disciplina. Como era de esperar, a pergunta surgiu, O que acharam do exame de Matemática do 9º ano?, (feita pelo usuário e moderador, Jaime Carvalho e Silva). São várias as respostas, mas a opinião foi a mesma, “ não foi muito feliz”, uma frase muito usada pelos associados. Segundo estes, a prova incidia muito em conteúdos dos anos anteriores, não explorando tanto o programa do 9 ano.

Ao contrário do mês de Junho, Julho é marcado pelos resultados, em suma, os resultados são os seguintes, revelam uma melhoria na disciplina de Língua Portuguesa e a persistência de dificuldades na de Matemática, os resultados são muito desastrosos, 70% dos alunos obteve negativa no exame de matemática. O Plano de Acção para a Matemática vai assim continuar. Será inclusive ampliado nas componentes relativas à formação contínua de professores, ao reequipamento e modernização tecnológica das escolas e à produção de instrumentos de apoio ao trabalho de avaliação realizado pelos professores. Tudo isto é discutido não só pelos profesores/associados mas também pelos media. Este debate permanece durante todo mês.

O mês de Setembro foi mudo, talvez pela razão de andarem todos preocupados com o começo das aulas. Enquanto no início, quando abriu esta lista, as participações dos associados eram mais intensas, agora e nos próximos meses vamos assistir a um decréscimo de participações, são apresentados muitos assuntos, mas a respostas não são muitas. Deste modo, vou salientar os tópicos mais significantes.

O mês de Outubro é constituído por 18 publicações, cujo príncipal assunto é a renovação dos programas, isto é, tanto de quem os fez como do que foi mudado. São publicados vários comentários relativos a artigos publicados em jornais, sobre professores que ganharam o prémio nacional de professores e também sobre a notícia que saiu no público sobre os resultados do PISA (PISA 2006: Alunso portugueses abaixo da média”). Este tema, é o principal foco do mês de Dezembro, as puplicações ditam alguns comentários/considerações sobre os resultados por parte das pessoas dos vários países.

A lista arranca o ano 2008 com a notícia, programa de matemática do EB Homologado, podendo ser encontrado no site DGDIC, embora este assunto já tenha sido muito debatido, pouco foi dito relativamente a esta publicação. Surge também a noticia, “Certificação de novos manuais arranca”. As publicações foram continuando, ou sob a forma de dúvidas ou links de noticias sobre a matemática.

Uma das notícias que me chamou atenção foi a seguinte, "Admissão de alunos é feita segundo a sua origem socio-económica", Estudos revelavam que algumas escolas públicas escolhem os alunos com base na sua origem socio-económica, com o objectivo de reduzir o insucesso escolar, o que é anticonstitucional porque cria por outro lado escolas onde o insucesso é fortíssimo. Ao contrário de mim, esta notícia não despertou muito atenção por parte dos outros associados.

Tanto o mês de Fevereiro como o de Março, não há grande coisa a destacar, foram feitas várias puplicações, por vários usuários, essensialmente formativos, por exemplo, sobre formações, concursos (Canguru Matemático), etc. É referido a título de publicação, Microsoft math, que segundo o usuário Trata-se, em minha opinião, de uma primeira versão, ainda com algumas limitações que poderão e deverão ser corrigidas, mas com capacidades interessantes que não devem ser ignoradas. Nomeadamente, a capacidade de traçar gráficos a 2D e a 3D, resolver equações”. No mês de Abril, o que mais se destacou foi a Conferência Internacional promovida pela DGIDC, vários associados criticaram este evento, uma vez que esta passar-se-á em tempo de aulas, quando a conferencia é dirigida para os professores.

O tema os maus resultados a Matemática surge novamente, agora pelo usuário Jaime Carvalho e Silva, que trás consigo a notícia, “Maus resultados a matemática não são normais”, publicada pelo Jornal de Noticias. Este afirma que O secretário de Estado-adjunto da Educação, Jorge Pedreira, defende que é preciso erradicar a ideia instalada em Portugal de que os maus resultados a matemática são normais, isto é, “Há problemas na cultura que existe em torno da matemática, que tende a naturalizar o insucesso. As pessoas acham normal que os alunos tenham maus resultados, mas não acham normal que tenham maus resultados noutras disciplinas". Mas esta noticia não é a unica,“Ministério aponta falhas a seis manuais do 9.º ano”, dizendo que os manuais continham pouco rigor científico e imprecisões passiveis de induzir erros aos alunos. Assunto já muito debatido aqui nesta lista.

Uma das várias publicações feitas no mês de Maio, remete-nos para a provas de aferição, “ prova de aferição a Matemática foi ridiculamente fácil”. A primeira impressão do presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática ao olhar para a prova de aferição do 6.º ano à disciplina foi a de classificar o "teste de uma simplicidade infantil, com muito pouco a ver com a Matemática”. Embora a opinião da SPM seja esta, um dos usuários teve a seguinte opinião, “se  pelos resultados obtidos se vier a confirmar a análise do presidente da SPM eu fico muito satisfeita. Não trabalho com alunos destes níveis de ensino, mas não considerei as provas nada fáceis”.  Mais tarde segundo outras puplicações deu para constactar que a SPM talvez tivesse razão, porque segundo os resultados, a percentagem de negativas no 6ºano caiu para menos de metade. De certa forma, são resultados bons, mas também se pode dizer, ou segundo os comentários, que estas provas não são muito fiáveis.

Relativamente aos exames do 9º ano, a opinião é a mesma que no caso anterior, “prova do 9.º ano a mais fácil de sempre”, muitos são os usuários com a mesma opinião. O Facto dos exames serem fáceis, faz com que aparentemente os alunos tenham excelentes notas, o que na realidade não corresponde. “Está "tudo bem" até chegarem ao 1.º ano da universidade e ser o "descalabro" porque não adquiriram competências, não sabem investigar, não aprenderam a estudar sozinhos"

Os professores estão descontentes, não só com os exames mas com tudo, segundo um associado, “As escolas estão mal, os professores estão mal, o ensino está mal, a avaliação de professores está mal, a avaliação que os professores fazem dos seus alunos está mal, ...  todos se devem lembrar de quem com este discurso atirou os professores para a "lama" pública, e desta forma conseguiu poupar uns milhões!!!!”

“DREN não quer professores que dão notas "distantes da média"”, de acordo com um relato Margarida Moreira, pediu aos conselhos executivos das escolas para terem atenção na escolha dos docentes que vão corrigir os exames, e disse que “talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média.” Os “alunos têm direito a ter sucesso” e o que“honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos”. Esta publicação, fez com que voltasse um pouco a discussão a esta lista, embora de uma forma muito moderada.

O principal assunto do mês de Junho/Julho terá sido a eleicção do professor Jaime Carvalho e Silva, para secretário-geral da ICMI. Muitas pupblicações a título de parabeniza-lo e também crítica à comunicção social, pois esta só dê “cobertura a alguns ilustres académicos que se fartam de escrever livros”.

Umas das publicações que destacarei agora, foi dada pelo associado João Batista Nascimento, “ Para evitar cola, escola na Austrália libera internet e iPod em provas”, não foi alvo de respostas, mas deixo a minha opinião, como serão essas provas?.

A notícia que destaco relativamente ao mês de Setembro  é a seguinte, “Com tantos professores dempregados”, uma notícia do Jornal de Notícias diz que que no mundo, faltam 18 milhões de professores primários, a escassez é particularmente grave em África, onde são precisos mais 3,8 milhões de docentes, sendo a situação portuguesa completamente oposta.

As mensagens vão variando, como também os assuntos, mas a interação dos associados é cada vez menor. Só em Fevereiro, do ano seguinte, é que a discussão voltou,  com o tema teste intermédio do 9 º ano, pois as questões não foram formuladas, ou os critérios de correcção, tudo isto  provocou alguma troca de informação relativamente à solução do problema/correcção. Por outro lado, outra publicação foi alvo de discussão, trata-se de um artigo feito por Clara Ferreira Alves, que retratou o estado do pais da forma que achou mais coerente, o que não agradou a todos. Os usuários trocaram as suas ideias e ficaram por ai.

Embora estajamos na lista do ensino básico, o assunto quais a máquinas possiveis para o exame foi bastante discutido. Devido à pontecialidade da máquina TI-Nspire, que possui dois teclados, criou-se a dúvida de qual o teclado levar, e das implicações de levar os dois. Assuntos como resultados de exames nacionais do 9ºano, partilhas de video sobre a educação, foram alguns dos tópicos puplicados, no mês de Junho e Julho, no entanto, não existiu grnade interacção.

Outubro, o mês em que a Senhora Ministra teve bastante atenção nesta lista. Devido a uma publicação de um video, por parte de um usário, que continha o discurso da Ministra, este além de muito análisado também foi discutido entre os associados. Discussão esta que já não existia à algum tempo.

As mensagens continuam, mesmo sendo raras, e sem grande teor de discussão.

Foram publicados, vários tópicos relacionados com a dificuldades das provas, olímpiadas, saudações aos bons resultados por parte dos alunos, feitas pelos professores. Publicações relacionadas com os resultados do PISA,  com anúncios feitos pelo Sócrates das novas medias para reforçar o estudo de matemática, entre outros...

 

 

 


 

Análise Crítica

 

Nesta parte do trabalho, vou dar um pouco mais de mim, isto é um pouco da minha opinião em relação a alguns tópicos, embora já o tenha feito anteriomente, mas não desta forma. Escolhi dois, e não mais para o trabalho não ficar muito extenso.

"Aprender e Inovar com TIC", entre tantas mensagens presentes, este poste foi um dos que me suscitou algum interesse, tema este já abordado por mim num trabalho de outra disciplina. É importante perceber a dimensão das novas tecnologias, neste momento e futuramente estas vão dominar o mundo, e como tal é necessário que estejamos preparados/motivados para trabalhar com elas. Deste modo é fundamental promover estas iniciativas, promover a elaboração de projectos para que os docentes sejam “alertados/influenciados” a trabalhar com elas, para que percebam a valor destes no futuro. Muitos docentes têm bastante receio de utilizar as tic, ou porque não tem informação ou simplesmente porque “morreram para a vida” e acham as tecnologias só vieram para atrapalhar.

As tecnologias de informação e comunicação, são uma mais-valia para a aprendizagem, estas melhoraram a relação professor aluno e mais, quando estas são implementadas da melhor forma estimularam a aprendizagem, pois promovem um conhecimento mais abrangente, e não tão limitado como aquele que é dado nos livros, o que garantidamente, e repito da melhor forma, levará os alunos mais tarde a atingir o sucesso.

 

 

“Governo realça progresso no ensino da Matemática”

 

Uma das causas para o insucesso escolar na disciplina de matemática parte da ideia que as pessoas tem  relativamente a esta. O pensamento negativo, a falta de confiança, são factores que levam ao fiasco nesta matéria. Hoje em dia quando se fala em matemática, as únicas palavras que vem ao de cima são simplesmente o horror, um aluno, uma criança antes de entrar para o primeiro ciclo do ensino básico já possui uma ideia negativa sobre a matemática, desde cedo ouvem falar, pelos pais ou pelo resto da família que fazer contas é a coisa difícil que existe, obviamente que este facto leva a criança a construir um raciocínio negativo mesmo antes de lidar com ela, faz com que a desmotive para aprender, provocando a desistência de aprendizagem neste contexto.

É necessário uma mudança de paradigma, provocar uma mudança de mentalidade, impor às crianças logo desde o início que a matemática é muito divertida, que é fascinante. É importante promover este tipo de iniciativas como as olimpíadas, eventos matemáticos, para que diversifique esta ciência, que torne a matemática um desposto intelectual. Deste modo aprendizagem será encarada de outra forma, de uma forma positiva, no entanto e tal como a Ministra afirmou “o deixa andar é, precisamente aquilo que nós não queremos que aconteça no ensino. É preciso que os estudantes e os pais compreendam que é preciso estudo, esforço, persistência e exigência.”

 

 

 


 

Conclusão

 

Uma vez que o obtivo deste trabalho era entender a dinâmica das litas, achei que a análise destas foi suficiente para perceber o modo como elas funcionam. De uma forma simples e sintética, poderei dizer que que trata-se de um fórum privado, que serve para as pessoas se juntarem e trocarem ideias. Dependendo do objectivo de cada lista, cabe ao moderador a selecção dos associados, neste caso as listas de Tec-Mat, estaram mais direccionadas para professores, alunos (em licenciatura, como nós) e profissionais que se interessem pelo ensino, mas isto não quer dizer que outros não possam estar presentes nas listas. O meio de interacção por parte dos associados é feito através de troca de mensagens, sendo estas visíveis a todos, isto é, esta mensagem será enviada para um “servidor”, que posteriormente será aceite ou não pelo moderador, se sim esta fica vísivel para todos.

Nesta lista, e por ter escolhido o Ensino Básico é vísivel uma predominancia de ideias, é notório alguma insatisfação por parte dos profissionais que estão a exercer. Todos os dias, estes deparam-se com novas regras, que muitas das vezes vão totalmente contra os principios de cada um, no entanto tem que se adaptar, não há grande coisa a fazer. Talvez uma das finalidades das listas, seja como um “diário de cada um” isto é, é aqui que podem dizer o que não gostam (para um grupo restrito), onde vão encontrar de certeza outros que também não gostam, e talvez seja aqui, ou a partir daqui que se construam movimentos, novas ideias que poderam ser um dia uma regra para todos. É claro que não pode ser só um local para desabafos, mas também para felicitar, para dizer o que está bem.

Estas listas tem as suas vantagens e suas desvantagens, é verdade que isto pode ser um diário de cada um, mas também tal como diz o nome, é um sitio onde ficam coisas escritas, e que não se apagam assim tão facilmente, ao contrario de outros fóruns/redes sociais onde é possivel a interação de pessoas.

Em suma, posso dizer que trabalho foi útil para perceber a dinamica das listas, embora já estivesse um pouco dentro do assunto. Para além de ter facebook, estou dentro de um novo projecto, a criação do fórum de uma disciplina do mestrado, e por ser a moderadora, confesso que é um papel muito complicado, como ainda está no incio não existe muita iteração, mas agora aprendi, o papel do moderador é crucial, para manter a chama viva, mas o dos associado não é menos.

 

 


 

Bibliografia

 

mat_no_basico : Matemática no Ensino Básico [Consult. 1-14 março de 2011 ] http://br.groups.yahoo.com/group/mat_no_basico/