Profmat 97
Informações gerais sobre o ProfMat 97
Locais
|
Pré-Inscritos (Dados de 24 de Março)
|
Esc(a) Sec(a) Dr. Joaquim de Carvalho
|
Total: 1440
|
Ginásio Clube Figueirense
|
Ofertas de Dinamização: 90
|
Museu Municipal da Fig(a) da Foz
|
Cursos: 774
|
|
Seminário de Investigação:
198
|
Alimentação: Na semana de realização
do ProfMat 97 poderá almoçar na Escola
Sec. Dr. Joaquim de Carvalho, onde encontrará,
em diversos locais, refeições ligeiras
servidas a preços económicos.
Dispensa de serviço: Foi pedida a dispensa especial
de serviço, de 12 a 15 de Novembro, para todos
os participantes. Esperamos que, a exemplo dos anos
anteriores, também este ano seja concedida.
Baby-sitting: Algumas colegas propuseram um serviço
de baby-sitting para poderem conciliar a participação
no ProfMat com a assistência a filhos pequenos.
Estamos a fazer um levantamento das pessoas interessadas
para estudar a viabilidade de pôr esse serviço
à disposição das participantes.
Se é uma dessas pessoas contacte: Rita Bastos,
tel (01) 8150457
Alojamento: Reserve atempadamente o seu alojamento.
Consulte o roteiro que lhe preparámos e contacte
directamente com o estabelecimento que escolher. Ao
fazer a sua marcação, apresente-se como
participante do ProfMat 97, de modo a beneficiar das
atenções oferecidas pelos estabelecimentos
hoteleiros.
Figueira da Foz, a cidade
Elevada à categoria de vila com a designação
de Figueira da Foz do Mondego, no dia 12 de Março
de 1771, por Decreto de D.José, e a cidade em
20 de Setembro de 1882, a sua origem aponta para um
passado antiquíssimo período Neolítico
, segundo as descobertas arqueológicas efectuadas
por Santos Rocha, eminente figueirense e arqueólogo
nos inícios deste século.
Testemunhos vários mostram um povoamento contínuo
que perdura até ao século IV D.C. e atestam
a ocupação romana. Do domínio
muçulmano nenhum testemunho chegou até
nós, apesar de, em 717, haver notícia
da povoação ter sido destruída.
A reconquista cristã, empreendida por Fernando
Magno de Leão, leva à conquista de Coimbra,
em 1064, e as zonas vizinhas nas mãos dos muçulmanos,
são abandonadas, não sem antes terem
sido alvo de saques e outras atrocidades. S.Julião
é exemplo desta política de terra queimada.
Em 1080, o conde Sesmando, moçárabe natural
de Tentúgal e governador de Coimbra, incumbe
o abade Pedro de Coimbra de reconstruir o lugar e a
Igreja.
O Mosteiro de Santa Cruz inicia, por esta altura, o
seu domínio efectivo sobre a região,
beneficiando da acção que desenvolve
junto dos monarcas e das várias doações
reais.
Nos finais do século XVIII assistiu-se a uma
crescente edificação e consequente ampliação
da área urbana, sendo visível o crescimento
económico que o movimento comercial e marítimo
proporcionava.
A população da Figueira da Foz de 763
habitantes nos finais do século XVII, ultrapassa
os 2000 em 1771 para atingir os 3800 nos inícios
do século XIX.
Em 31 de Julho de 1771, nasce na Figueira da Foz Manuel
Fernandes Tomás, o patriarca da Revolução
de 1820 e fundador do Sinédrio em 1818.
No ano da elevação a cidade, é
inaugurado o ramal Figueira da Foz Pampilhosa, da
linha da Beira Alta, pondo a Figueira da Foz em comunicação
directa com todo o País e Espanha.
Enquanto crescia a reputação da praia
da Claridade, acentuava-se a decadência da sua
indústria e comércio, devido ao progressivo
assoreamento do porto da barra, embora se verificassem
períodos de recuperação económica,
em especial nos finais do século XIX e durante
as duas Guerras Mundiais.
Teófilo Luís Marques da Silva
Professor de História da Esc(a) Sec(a) Dr. Joaquim
de Carvalho
Back to document index
Original file name: 01informgerais - converted on Saturday, 19 April 1997, 18:16
This page was created using TextToHTML. TextToHTML is a free software for Macintosh and is (c) 1995,1996 by Kris Coppieters