A SPM-Centro associa-se ao
Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
no programa Chá das Três, uma série de acções de formação para professores de Matemática de todos os níveis de ensino.
Os participantes recebem um diploma de participação.
Para mais informações consulte este endereço.
Data e local: |
24 de Maio de 2014, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Eleições e democracia |
Organização: | Gonçalo Gutierres, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
No nosso país, e em geral na Europa continental, prevalece um sistema de
representação proporcional, tanto nas eleições parlamentares como nas
eleições europeias.
Porque os deputados são indivisíveis, qualquer sistema de representação
proporcional implica arredondamentos, e portanto não é exacto.
O método aplicado em Portugal para obter uma distribuição dos deputados é o
método d'Hondt, mas outros países aplicam métodos alternativos.
Nesta sessão vamos mostrar no que consiste o método D'Hondt e explicar por que motivos ele é mais ou menos democrático do que outros sistemas de votação. |
Data e local: |
5 de Fevereiro de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | São rosas, Senhor! - Uma utilização prática e apelativa do GeoGebra |
Organização: | Alice Rodrigues, Escola Secundária com 3.º Ciclo da Lousã |
Orientação científica: | Fátima Leite, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
O recurso às tecnologias permite a diversificação de estratégias e metodologias
no ensino e aprendizagem da Matemática. Em particular, os Ambientes de
Geometria Dinâmica (AGD) constituem recursos indispensáveis no trabalho em
Matemática, tanto na sala de aula como fora dela.
O GeoGebra tem vindo a ganhar espaço no panorama dos AGD. Sendo uma aplicação informática livre, permite que os nossos alunos, fora dos tempos lectivos, desenvolvam os trabalhos realizados na aula e explorem autonomamente outros conteúdos matemáticos. Nesta sessão pretendemos mostrar algumas potencialidades do GeoGebra para a sala de aula, explorar e discutir algumas tarefas que podem ser facilmente resolvidas com o GeoGebra e, por fim, mostrar como se pode trabalhar com coordenadas polares no GeoGebra obtendo imagens magníficas que podem ser manipuladas e utilizadas pelos alunos em actividades não lectivas. |
Material: | Os participantes devem trazer portátil, com o programa GeoGebra instalado. |
Data e local: |
26 de Março de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Números primos e compras na NET |
Organização: | Florbela Santos, Escola Secundária de Pombal |
Orientação científica: | Maria Celeste Gouveia, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Esta sessão tem como objectivo partilhar algumas tarefas que podem
despertar a curiosidade dos alunos para a Criptografia bem como
apresentar aplicações de dois conceitos matemáticos importantes: a
frequência relativa e os números primos.
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Material: |
Os participantes devem trazer portátil.
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Data e local: |
30 de Abril de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | A geometria do origami: vincos, dobragens, ângulos e polígonos em papel |
Organização: | Verónica Pereira, Escola Secundária e 3.º ciclo de Molelos, Agrupamento de Escolas de Tondela |
Orientação científica: | Raquel Caseiro, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
O Origami pode ser uma ferramenta ideal para despertar o interesse nos alunos
pela Matemática. A arte do Origami é uma forma de trabalho na sala de aula e
fora dela, uma vez que muito facilmente ultrapassa as fronteiras da
aprendizagem para se tornar um elemento lúdico, em casa, junto à família e
amigos.
Nesta sessão mostramos algumas potencialidades do Origami na sala de aula usando apenas uma folha de papel como auxiliar para desenvolver conteúdos de geometria: a noção de ponto, ângulos, distâncias, diagonais, mediatrizes, polígonos, simetrias, identificar propriedades geométricas, como paralelismo e perpendicularidade entre rectas e planos, e muitos outros conceitos relacionados com a geometria. |
Data e local: |
28 de Maio de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Circo Matemático |
Organização: | Associação Circo Matemático |
Orientação científica: | Jorge Nuno Silva, Departamento de História e Filosofia das Ciências da FCUL |
Resumo: |
A Associação Circo Matemático nasceu com o
objectivo de atrair a curiosidade geral para a matemática mediante a
realização de atividades lúdicas muito atrativas e variadas, numa aplicação
de conceitos de uma nova área da matemática - a Matemática Recreativa - cuja
prática tem estado associada à capacidade de motivar e promover o gosto pela
matemática.
A magia, o esplendor, a surpresa e o deslumbramento associados ao circo são os meios a que o Circo Matemático recorre para exibir alguns efeitos matemáticos. O nome escolhido para o projeto encerra em si o conceito que lhe subjaz, o de espalhar, de forma itinerante, o deslumbramento e o fascínio da matemática. Neste projeto são unidas competências complementares para obter uma capacidade de intervenção de grande magnitude ao nível da promoção da Matemática. Esta sessão pretende dar formação a novos animadores, já que o carácter matemático das actividades é a base estrutural do reportório do Circo Matemático, e a formação contínua quer de toda a equipa quer a de novos animadores é uma das tarefas fundamentais dos responsáveis do projecto. |
Data e local: |
25 de Junho de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Jogos de outras terras |
Organização: | Júlia Anileiro, Luduscience |
Resumo: |
Os jogos matemáticos de tabuleiro têm vindo a ser valorizados como
instrumento lúdico que ajuda a desenvolver o raciocínio lógico, o poder de
concentração, a abstracção e a capacidade de resolução de problemas. Os
jogos de tabuleiro são um meio com grande potencial para a motivação na
aprendizagem da matemática. Ao participar em actividades com estes jogos, os
alunos vão adquirindo autoconfiança, são incentivados a questionar, a
analisar e comparar pontos de vista e a corrigir as suas acções.
A par do enorme prazer que proporcionam os jogos de tabuleiro, estes constituem ainda um importante factor de crescimento emocional e social. Os bons jogos de tabuleiro são objectos culturais valiosos, pelo prazer que proporcionam, pelas ideias de base, pela história que incorporam, pelos valores que cultivam e pelo potencial pedagógico que encerram. Nesta sessão mostramos algumas potencialidades dos Jogos de tabuleiro como instrumento auxiliar do ensino da matemática. Apresentaremos também a colecção de jogos matemáticos de tabuleiro da LuduScience, as características individuais de alguns desses jogos e a arte de os bem jogar. |
Data e local: |
10 de Setembro de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Sol para todos |
Organização: | João Fernandes, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Existem no Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra mais de 30 000
imagens do Sol (espectroheliogramas), resultantes de mais de 80 anos de
observações diárias.
Actualmente encontram-se digitalizadas e disponíveis ao público cerca de 15 000
destas imagens.
O projecto Sol para todos promove a utilização destas imagens em ambiente escolar ou familiar, propondo actividades interdisciplinares tais como o reconhecimento e identificação das manchas solares, o estudo da actividade solar, a determinação do período de rotação do Sol. Nesta sessão mostramos algumas potencialidades desta base de dados de imagens solares, desenvolvendo actividades que podem ser levadas para a sala de aula. |
Data e local: |
22 de Outubro de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Os jogos do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos |
Organização: | Júlia Anileiro, Luduscience |
Resumo: |
Os jogos matemáticos têm vindo a adquirir um papel fundamental no auxílio do
desenvolvimento das capacidades cognitivas.
Nessa linha o Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos (CNJM) é um marco e a
final da sua 8ª edição decorrerá na cidade de Coimbra, no dia 9 de Março de
2012.
Nesta edição farão parte da competição 6 jogos: Semáforo, Gatos & Cães, Ouri,
Hex, Rastros e Avanço.
Esta sessão é dedicada à exposição dos jogos que fazem parte do (CNJM) e conta com a colaboração de Jorge Nuno Silva e Carlota Dias (da Associação Ludus). Os participantes terão oportunidade de jogar os jogos expostos com a ajuda dos apresentantes da sessão. |
Data e local: |
3 de Dezembro de 2011, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Uma viagem matemática pela ecologia |
Organização: | Sílvia Barbeiro, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Nesta sessão vamos explorar modelos matemáticos simples para diversos
fenómenos biológicos tais como crescimento de populações ou propagação de
doenças infecciosas. Esses sistemas dinâmicos têm propriedades qualitativas
muito interessantes que iremos ilustrar graficamente. Com a ajuda do programa
Excel vamos, literalmente, pôr soluções em movimento. Na segunda parte da sessão iremos pedir aos participantes que "metam a mão na massa" e que respondam à pergunta "Como cresce o bolor no pão?". Os assuntos abordados poderão constituir uma base de trabalho para o planeamento de actividades que podem ser levadas para a sala de aula com o objectivo de despertar o interesse dos alunos pela modelação matemática e aplicação de conhecimentos em temas como sucessões e derivadas. |
Material: | Os participantes devem trazer portátil, com o programa Excel instalado. |
Data e local: |
11 de Fevereiro de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Computação: bits e trits |
Organização: | Nelson Martins Ferreira, Instituto Politécnico de Leiria |
Resumo: |
Nesta sessão iremos analisar como se pode construir um computador ternário
(i.e. constituído por trits 0, 1, 2 em vez de bits 0, 1).
Numa primeira fase vamos introduzir conceitos tais como: alfabetos, linguagens, autómatos, gramáticas, máquinas de estado finito e máquinas de Turing; para depois aplicar estas ideias na resolução de problemas concretos. Uma dificuldade que surge é a da comunicação entre os sistemas binário e ternário. Vamos por isso debruçar-nos sobre um algoritmo para dividir (um número expresso em base ternária) ao meio e saber qual é o resto (0 ou 1) dessa divisão inteira. Construímos depois uma máquina que transforma a representação ternária de um número na sua correspondente representação binária. Por fim, veremos que, inverter os passos do procedimento anterior fornece um método para converter uma representação binária na sua representação ternária equivalente. |
Data e local: |
25 de Fevereiro de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | A estatística no dia a dia |
Organização: | Madalena Malva, Instituto Politécnico de Viseu |
Resumo: |
O escritor H. G. Wells (1866-1945) disse:
"No futuro, o pensamento estatístico será tão necessário para a cidadania eficiente como saber ler e escrever". Pois bem, estamos no futuro e hoje para compreender o mundo há que saber estatística! Exemplos? Em recentes reportagens nos media afirmou-se: "O IPO argumentava que a quimioterapia garantiria a (...) 95 por cento de hipóteses de sobreviver sem recidivas", "Em média, já há mais de um carro por cada dois portugueses.", "um estudo divulgado pela Netsonda, (...) revela que 57 por cento dos utilizadores do Facebook gastam uma hora por dia no site." Com esta apresentação procura-se chamar atenção dos alunos para o uso diário da estatística e introduzir os conceitos de inferência estatística e de intervalo de confiança. |
Material: | Os participantes devem trazer portátil, com o programa Excel instalado. |
Data e local: |
24 de Março de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Xadrez e Ensino |
Organização: | Bruno Pais, Presidente e professor da Secção de Xadrez da Associação Académica de Coimbra |
Resumo: |
O xadrez é um dos jogos mais populares do mundo, sendo praticado por milhões de pessoas em torneios, escolas, através da Internet, por correspondência e informalmente. É um excelente jogo para desenvolver capacidades cognitivas tais como a memória, a concentração, o planeamento, a tomada de decisões, o raciocínio lógico e a atenção, entre muitas outras. Tornou-se num passatempo agradável e instrutivo que entreteve grandes personalidades da história, como Napoleão, Einstein, Voltaire, Goethe, Benjamin Franklin e Victor Hugo. Ligado a variadas áreas de ensino, como a matemática, a história ou a geografia, dá aos professores uma excelente ferramenta pedagógica para desenvolver uma aula diferente e mais criativa. Com esta sessão pretendemos aproximar o xadrez do ensino. Daremos a conhecer o jogo, mostrando um pouco das suas origens, as suas potencialidades na evolução das capacidades dos alunos, e algumas dicas da arte de o bem jogar. |
Material: | No final será possível realizar alguns jogos entre os presentes, usando material disponibilizado pela Secção de Xadrez da Associação Académica de Coimbra. |
Data e local: |
14 de Abril de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | LPDJLQH D VHFUHW - um filme de arte e matemática sobre curvas elípticas e criptografia |
Organização: | José Francisco Rodrigues, Departamento de Matemática da FCUL |
Resumo: |
Os triplos pitagóricos, por exemplo (3, 4, 5) ou (4961, 6480, 8161), eram já
bem conhecidos na antiga Babilónia, cerca de 1600 A.C., tal como a sua
correspondência com o comprimentos dos lados de um triângulo rectângulo e o
problema de partir um número quadrado na soma de dois quadrados. Apesar desses
triplos terem sido estudados em detalhe no tempo de Euclides (300 A.C.), foi
apenas em meados do século XVII que Pierre de Fermat observou: "Nenhum cubo se
pode partir em dois cubos, nem nenhum biquadrado em dois biquadrados, nem, em
geral, nenhuma potência maior que a segunda em duas outras do mesmo tipo". Esta afirmação tornou-se no famoso "Último Teorema de Fermat", estabelecendo que a equação A^N + B^N = C^N não tem soluções inteiras não nulas quando N é maior que 2, e apenas foi completamente demonstrada em 1994, cerca de três séculos e meio mais tarde, usando a teoria das curvas elípticas do século XX! As curvas elípticas são curvas planas do tipo y^2 = x^3 + ax + b que possuem propriedades belas e profundas, bem estudadas desde o século XIX. A essa equação corresponde a equação homogénea de grau três y^2z= x^3 + axz^2 + bz^3, a qual descreve no espaço uma família de superfícies algébricas com dois parâmetros a e b. A variação computacional desses parâmetros nessas equações gera belas animações que estimulam a nossa imaginação e evocam a nossa criatividade matemática. A criptografia trata de métodos seguros para transmitir e salvaguardar informação secreta e valiosa. Desde 1977 o sistema de chave pública RSA tem sido largamente usado e baseia-se na teoria dos números primos e na dificuldade de fatorização de números inteiros muito grandes. Com o impacto do método das curvas elípticas na fatorização de inteiros, os matemáticos inventaram em 1985 um sistema de encriptação por curvas elípticas, o ECC (Elliptic Curve Cryptography) e, desde então, a sofisticação matemática da criptografia foi elevada a um novo nível. A segurança dos algoritmos ECC é baseada no problema do logaritmo discreto na teoria das curvas elípticas, o qual é atualmente um problema muito mais difícil da aritmética em corpos finitos. Avanços matemáticos recentes implicam que um certo nível de segurança desejada pode ser atingida com chaves significativamente menores, por exemplo, uma chave ECC de 160 bits fornece o mesmo nível de segurança que uma chave RSA de 1024 bits. A teoria das curvas elípticas ilustra a beleza das interligações entre a teoria dos números, a álgebra e a geometria, além de que fornece um poderoso instrumento matemático para reforçar a segurança do comércio eletrónico e das comunicações digitais. O velho e inseguro método de César para cifrar mensagens no alfabeto latino, que corresponde à simples operação aritmética d = c - 3 (mod 26), está ultrapassado. Mas ainda nos dá a chave para decifrar o título deste filme: ----- |
Data e local: |
21 de Abril de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Os números e a música |
Organização: | Rui Vilão, Departamento de Física da FCTUC |
Resumo: |
O estudo científico da música (pelo menos no Ocidente) iniciou-se com a escola
pitagórica (séc. VI a. C.) e com as célebres experiências, atribuídas a
Pitágoras, em que pela primeira vez se estabeleceram relações quantitativas
entre intervalos musicais e parâmetros físicos, em particular o comprimento das
cordas vibrantes. A descoberta fundamental de Pitágoras consistiu em verificar
que as relações sonoras concordantes correspondiam a relações precisas entre os
comprimentos das cordas, expressas através de relações de números inteiros.
Assim, as concordâncias musicais seriam expressas por números racionais. A
ideia básica dos pitagóricos seria assimilada pela teoria da música nos séculos
seguintes (então designada por vezes música especulativa), muito para além da
sua validade na efectiva prática musical.
Nesta sessão exploraremos as relações numéricas entre os intervalos musicais, partindo da sua moderna base física assente na série dos harmónicos. Discutiremos também outros aspectos da prática e do discurso musical, em particular a questão da construção das escalas e a questão da percepção do timbre. No sentido de visualizar estas relações, faremos uso do analisador de sinal disponível no osciloscópio digital "Soundcard Scope" (disponibilizado gratuitamente aqui). |
Material: | Os participantes que pretenderem participar activamente devem trazer portátil, com o programa Soundcard Scope instalado. |
Data e local: |
26 de Maio de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | A beleza matemática das conchas |
Organização: | Helder Pinto, Instituto Superior de Engenharia do Porto e Associação Atractor |
Resumo: |
Muitos aspetos do crescimento de animais e plantas, apesar de, pelas suas
formas elaboradas, parecerem governados por regras muito complexas, podem ser
descritos por leis matemáticas muito simples. Um exemplo claro disso são as
conchas e os búzios marinhos já que, como iremos mostrar, consegue-se, com um
modelo relativamente simples, descrever e gerar facilmente a grande maioria dos
muitos tipos de conchas que existem na natureza. O modelo matemático será
construído, passo a passo, a partir da equação de uma simples espiral, passando
por uma helicoidal e terminando, finalmente, na modelação das paredes das
conchas.
Nesta apresentação faremos um percurso guiado pelas páginas da Associação Atractor dedicadas a esta temática, conteúdos que também podem ser consultados na exposição IMAGINARY-matemática e natureza em exibição no Museu de Ciência da Universidade de Coimbra e onde se podem observar alguns exemplares de conchas reais para comparação com as construídas matematicamente. No site do Atractor, tal como em muitos outros conteúdos aí disponibilizados, podem ainda ser visualizadas várias conchas em 3D com ajuda de um kit de estereoscopia que será disponibilizado durante a sessão. |
Data e local: |
30 de Junho de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Simetria: Uma abordagem interactiva e dinâmica |
Organização: | Manuel Arala Chaves e Ana Cristina Oliveira, Associação Atractor |
Resumo: |
É surpreendente o facto que, na imensa variedade quer dos motivos ornamentais
produzidos pelo homem quer das formas presentes na natureza, haja na realidade
só um número limitado e relativamente pequeno de "esquemas" (melhor dizendo,
de diversos tipos de simetria) que se repetem. É ainda mais surpreendente o
facto de artistas de todas as partes do mundo terem chegado, mesmo sem uma
análise sistemática, a criar exemplos de todos os casos possíveis, muito antes
de uma formalização matemática do resultado.
Muito apelativo a nível visual e rico do ponto de vista científico, o estudo da simetria no plano tornou-se também recentemente de grande relevância no ensino, por ter sido incluído nos novos programas do ensino básico. Nesta sessão, o Atractor introduzirá alguns conceitos matemáticos fundamentais ligados à Simetria, utilizando para tal um programa interactivo concebido para o efeito - o GeCla, que estende as funcionalidades do DVD "Simetria, apresentação dinâmica", da autoria do Atractor. Entre as diversas potencialidades deste programa, salientam-se a possibilidade de permitir a geração dos próprios padrões/frisos/rosáceas, classificá-los com (ou sem) ajuda e desenvolver competições (por exemplo, entre alunos). O GeCla está disponibilizado gratuitamente aqui exigindo apenas a instalação prévia do DVD do Atractor, que será disponbilizado aos participantes no dia da sessão. |
Material: | Os participantes devem trazer portátil. |
Data e local: |
21 de Julho de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Surfer: a arte de imaginar |
Organização: | Luís Carlos Cardoso e Rodrigo Tomaz, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra |
Orientação científica: | Carlota Simões, Departamento de Matemática da FCTUC e Museu da Ciência da Universidade de Coimbra |
Resumo: |
As exposições IMAGINARY, em exibição um pouco por todo o mundo, mostram-nos uma
faceta visual e estética da matemática, apresentando-nos conceitos matemáticos
de um modo interactivo. A exposição IMAGINARY de Coimbra combina esta ideia
com a exibição lado a lado de imagens matemáticas e de objectos das colecções
científicas da Universidade de Coimbra. As imagens das superfícies algébricas
em exposição foram produzidas com o programa SURFER.
A decorrer em simultâneo com a exposição, está aberto até Março de 2013 um concurso que consiste em criar novas imagens de superfícies algébricas com o programa SURFER. As melhores imagens submetidas a concurso serão selecionadas por um júri e premiadas. Mais informações acerca do concurso podem ser encontradas aqui. Nesta sessão, vamos dar a conhecer esta exposição e as suas potencialidades na sala de aula. Vamos ainda aprender diversas potencialidades do programa SURFER, nomeadamente como criar imagens para submeter ao concurso. |
Material: |
Os participantes devem trazer portátil com o SURFER instalado.
Podem fazer o download gratuito do programa aqui.
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Data e local: |
27 de Outubro de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Grafos e poliedros, balões e origami |
Organização: | Carla Rentes e Tatiana Salvador, Departamento de Matemática da FCTUC |
Orientação científica: | Marília Pires e Maria da Graça Marques, Universidade do Algarve |
Resumo: |
Como se sabe, hoje em dia, é importante cativar os alunos para que estes se
sintam mais motivados para aprender matemática. O truque passa por dinamizar as
aulas utilizando diversos materiais, métodos e técnicas.
Assim sendo, nesta sessão iremos apresentar algumas técnicas de modelagem de balões que permitem, de um modo atrativo e lúdico, fazer uma ligação entre grafos e poliedros. Vamos mostrar que é possível, recorrendo a estes materiais, ensinar conceitos tais como grafos, caminho de Euler, ou simplesmente no trabalho com poliedros. Com a ajuda de todos os presentes, iremos ainda erigir o tetraedro de Sierpinski. Nesta sessão também iremos utilizar técnicas de origami modular para fazer todos os sólidos platónicos e alguns estrelados. É possível aumentar o interesse que os alunos têm pela matemática, basta dinamizar, inovar, diversificar, ensinar e aprender! |
Data e local: |
17 de Novembro de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Explorando os números complexos |
Organização: | Catarina Silva, Departamento de Matemática da FCTUC |
Orientação científica: | Raquel Caseiro, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Ao longo dos anos, tem-se vindo a descobrir que o papel das tecnologias é
essencial no ensino de vários conceitos matemáticos. Os programas de geometria
dinâmica, como o Geogebra ou o Cinderella, oferecem condições de trabalho
fascinantes. Para além de serem ferramentas motivadoras, estas são de fácil
execução/perceção e em poucos minutos de exploração, os alunos poderão atingir
níveis de compreensão que nunca alcançariam sem as mesmas.
Nesta sessão, utilizando aplicações interativas, construídas nos programas mencionados anteriormente, iremos visualizar/explorar geometricamente, os números complexos e as suas operações. Serão apresentadas ainda aplicações interativas na forma de exercício. Nesta situação, se o aluno ao resolver o problema construir a solução correta, o programa reconhece-a imediatamente, independentemente do método de resolução. |
Material: |
Os participantes devem trazer portátil.
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Data e local: |
15 de Dezembro de 2012, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Histórias do arco da velha |
Organização: | Adérito Araújo, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
O arco-íris é um fenómeno natural espectacular! Depois de um dia chuvoso,
quando desponta o sol, é possível apreciar esse fenómeno que se manifesta pelo
aparecimento de um enorme arco colorido no firmamento. Pela sua dimensão, pela
sua beleza, mas também pela sua forma, o arco esteve, desde sempre envolto em
grande misticismo.
Porque é que o arco-íris é um arco circular? Porque é que a luz do arco-íris é tão brilhante? Nesta sessão propomos uma viagem pelas primeiras explicações do fenómeno, desde as mais simbólicas às mais científicas, passando pela visão de poetas e pintores. Será dado especial enfoque à passagem da luz por uma gota de água, o que permite explicar qualitativamente o arco-íris e responder às questões propostas. Tendo como mote a dicotomia entre romantismo e racionalismo sempre presente na fascinante história do "arco-da-velha", a sessão contará com uma discussão sobre actividades interdisciplinares que podem ser desenvolvidas no contexto de sala de aula. |
Data e local: |
12 de Janeiro de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Planeta matemático 2013 |
Organização: | Catarina Silva e Nuno Pena, Departamento de Matemática da FCTUC |
Orientação científica: | Raquel Caseiro, Marta Pascoal, Gonçalo Pena, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Declarado pela Unesco, 2013 foi escolhido como o ano para celebrar a Matemática
do Planeta Terra. Neste âmbito serão desenvolvidas atividades que visam mostrar
como a matemática desempenha um papel central em questões relacionadas com o
planeta Terra. Neste sentido, o Departamento de
Matemática da Universidade de Coimbra está a desenvolver o projeto
Planeta matemático 2013.
O Planeta matemático 2013 tem por objetivo principal promover a cultura científica, envolvendo escolas dos ensinos básico e secundário, estimulando a discussão sobre temas relacionados com a matemática do planeta Terra. O Planeta matemático 2013 é um jogo de tabuleiro que apresenta questões matemáticas relacionadas com o planeta Terra e inclui provas de cultura, habilidade, sorte e estratégia. Nesta sessão apresentaremos o jogo e as suas regras. Seguidamente descreveremos o concurso inerente à conceção do jogo, a importância do papel ativo das escolas neste concurso, os regulamentos e os prazos. Antes de finalizar, contamos com a colaboração de alguns voluntários para realizar uma breve demonstração do jogo, utilizando para tal um pequeno protótipo. |
Data e local: |
23 de Fevereiro de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Promover o sucesso na matemática no ensino básico: projecto Hypatiamat |
Organização: | Dina Loff, Universidade de Coimbra, Ricardo Pinto e Pedro Rosário, Universidade do Minho |
Resumo: |
O insucesso na Matemática em Portugal é um problema grave que exige algumas
medidas, muito para além do diagnóstico fatalista e improcedente.
A estimulação da excelência e a contribuição efectiva para a resolução deste
problema na sociedade portuguesa devem ser consideradas responsabilidade de
todos, e terreno para o exercício da cidadania.
O projecto Hypatiamat visa promover a
excelência e o desenvolvimento do sucesso escolar, sobretudo centrado na
Matemática dos 2.º e 3.º ciclos do EB (5.º - 9.º ano).
Nesta sessão apresentaremos esta ferramenta e exploraremos as suas potencialidades. |
Material: | Os participantes devem trazer portátil, com ligação à internet. |
Data e local: |
23 de Março de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Ciências de Informação Geográfica |
Organização: | Cidália Fonte, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
A informação geográfica pode ter muitas origens e características muito
diversas, tendo como elo de ligação a posição espacial. São várias as ciências
e tecnologias associadas a este tipo de informação, que desempenha um papel
fundamental no desenvolvimento sustentável ambiental e socioeconómico.
Nas duas últimas décadas as Ciências de Informação Geográfica sofreram uma grande expansão devido aos desenvolvimentos tecnológicos, nomeadamente as crescentes capacidades na área da informática e o aparecimento de novas tecnologias de aquisição de informação, como os sistemas de varrimento laser e os satélites artificiais, utilizados quer para recolha de informação geográfica quer para posicionamento à superfície da Terra. Os Sistemas de Informação Geográfica possibilitam ainda associar informação gráfica e alfanumérica, permitindo realizar inúmeras operações de análise espacial e simulação, que de outro modo não seriam exequíveis. As áreas relacionadas com a informação geográfica são hoje em dia áreas de ponta, estando muitas delas em desenvolvimento acelerado. Nesta sessão será feita uma apresentação sobre as Ciências de Informação Geográfica e apresentada uma exposição de divulgação científica, que poderá ser requisitada pelas escolas, e tem como objetivo informar os jovens e professores sobre o que é Informação Geográfica, quais as suas especificidades, quais são e como funcionam as ciências e tecnologias utilizadas para a sua obtenção e disponibilização, bem como as potencialidades deste tipo de informação. |
Data e local: |
25 de Maio de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | A prodigiosa aventura do nascimento dos números imaginários |
Organização: | Jaime Carvalho e Silva, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Os números imaginários ou complexos nem são imaginários nem são complexos mas têm
uma história muito rica e original. Os intervenientes foram cientistas de renome com um
percurso original, digno de um romance histórico de um Alexandre Dumas ou um romance de
aventuras como os de Rider Haggard, Emilio Salgari ou Edgar Rice Burroughs.
As personagens são o professor de matemática da mais antiga universidade do mundo Scipione del Ferro, o guarda-livros, matemático e topógrafo Niccolò Fontana Tartaglia, o matemático, médico e escritor célebre Gerolamo Cardano, o jovem prodígio Lodovico Ferrari e o engenheiro Rafael Bombelli e envolvem acusações de traição e roubo de ideias, casos de duelos, guerras de influências, assassínios e suicídios. A resolução das equações polinomiais de segundo, terceiro e quarto graus ficou esclarecida nesta altura e um novo conceito emergiu, tão importante que hoje é usado em inúmeras áreas fora da matemática, como o processamento de sinal, a teoria de controle, o eletromagnetismo, a dinâmica de fluidos e a mecânica quântica. |
Data e local: |
28 de Setembro de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Os amigos da axiomática nas letras de Sérgio Godinho |
Organização: | Cristina Silva, Professora de Matemática do Ensino Básico e Secundário |
Resumo: |
Perante uma afirmação, o matemático deve questionar conscientemente o porquê e o porque
não da sua validade. Mas, ainda que, de modo geral, esta tarefa não deva ser descurada do
dia-a-dia matemático, há questões que, pela sua profundidade, são muitas vezes,
consciente ou inconscientemente, ignoradas. Os Fundamentos da Matemática são o local onde
se procuram esclarecer todas essas questões, clarificando conceitos base e métodos
utilizados. Frege e Hilbert movimentaram-se neste meio, desenvolvendo estruturas
axiomáticas que procurassem sustentar de forma inequívoca os conhecimentos matemáticos.
E, ainda que o desenvolvimento dos seus projetos iniciais tenha sido inviabilizado, os
seus contributos para a solidificação do rigor matemático são inegáveis.
E se nas letras de Sérgio Godinho descobríssemos todas estas preocupações? Nesta sessão, dirigida por Cristina Silva, serão feitas análises (muito livres!) de alguns poemas do cantor que serão o ponto de partida para levantarmos várias questões... às quais nem sempre daremos resposta... |
Data e local: |
12 de Outubro de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Os azulejos que ensinam Matemática |
Organização: | António Leal Duarte, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
Esta sessão pretende dar a conhecer um conjunto de azulejos datados do século
XVII, baseados na obra "Os Elementos" de Euclides, bem como o seu lugar na
História. A maior parte dos azulejos desta colecção que se conhecem fazem hoje
parte da exposição permanente do Museu Nacional Machado de Castro, mas há mais
alguns no Museu do Azulejo e também outros ao cuidado de particulares. Sabe-se
hoje que estes azulejos foram mandados fazer pela Companhia de Jesus para o
ensino de Matemática naquela instituição, em Coimbra.
Quem visitar a exposição temporária "Do Sul ao Sol", terá oportunidade de encontrar um azulejo completo, que pertence a um coleccionador particular, bem como dois pedaços encontrados em escavações junto ao Laboratorio Chimico que comprovam que de facto aqueles azulejos estiveram no passado num colégio jesuíta em Coimbra. |
Data e local: |
2 de Novembro de 2013, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | O eclipse total do Sol na ilha do Príncipe |
Organização: | João Fernandes, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
No dia 3 de Novembro de 2013 haverá um eclipse total do Sol, visível na Ilha do
Príncipe.
Esta efeméride está a ser celebrada pela comunidade científica internacional, que está a
promover iniciativas em diversos países onde o eclipse vai ser visível. Em Portugal o
eclipse vai ser visível como parcial.
Para a ilha do Príncipe, a ocasião merece um carinho e uma atenção especiais já que foi também na Ilha do Príncipe, a 29 de Maio de 1919, que decorreu um eclipse total do Sol cuja observação permitiu validar a teoria da relatividade, tendo assim surgido o evento ECLIPSE 2013: História e Ciência no Príncipe , dirigido ao público em geral, para celebrar tanto o eclipse de 2013 como o de 1919. Nesta sessão explicar-se-á como surgem os eclipses, qual a forma segura de os observar, e ainda como é que em 1919 se conseguiu validar a teoria da relatividade a partir da observação de um eclipse total. |
Data e local: |
18 de Janeiro de 2014, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Aprendizagem musical e desempenho matemático |
Organização: | Carlos dos Santos Luiz, Escola Superior de Educação de Coimbra, Área de Música |
Resumo: |
A associação positiva entre a aprendizagem da música e o sucesso académico encontra-se largamente documentada na literatura. Tomando como ponto de partida a relação entre música e matemática, temos como principal objetivo estudar a influência da aprendizagem musical no desempenho matemático. Começamos por apresentar as linhas teóricas desta investigação, relatando a relação entre música e matemática, os benefícios da exposição musical ao nível do desenvolvimento cognitivo e intelectual, o impacto das aulas de música no aumento do desempenho académico a várias disciplinas, os efeitos de variáveis influentes do desempenho académico, bem como a interação entre música e encéfalo. De seguida, apresentamos a investigação longitudinal que desenvolvemos em contexto escolar com 112 alunos do 7º ao 9º anos de escolaridade do Ensino Básico (Ensino Especializado Música e Ensino Regular). Aplicou-se a Bateria de Provas de Raciocínio (BPR7/9) e a Escala de Avaliação dos Métodos de Estudo e recolheram-se os resultados obtidos na disciplina de Matemática e no Exame Nacional de Matemática. Os resultados permitiram corroborar, por um lado, a hipótese de que os alunos submetidos ao ensino formal de música apresentam um desempenho matemático superior comparativamente aos alunos que não frequentam este tipo de ensino, nomeadamente no âmbito da Geometria e, por outro, sustentar que o número de anos de aprendizagem musical contribui para o aumento do desempenho matemático. Apurámos, ainda, que a formação em música prevê melhores desempenhos a matemática, após o controlo estatístico dos efeitos da inteligência e do nível socioeconómico. Em conclusão, os resultados sugerem que a aprendizagem musical tem um impacto positivo na performance matemática.
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Data e local: |
15 de Fevereiro de 2014, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Origami: dobragens em papel |
Organização: | Anabela Gaio, Agrupamento de Escolas de Camarate - D. Nuno Alvares Pereira, Ilda Rafael, Agrupamento de Escola Marquesa de Alorna - Lisboa |
Resumo: |
Supõe-se que o papel tenha sido inventado na China no século I d.C.. Desde essa altura
que o Homem obtém inúmeras formas pela simples dobragem de papel. No século VI d.C. os
monges budistas levaram esta prática para o Japão onde se tornou muito popular dando
origem ao Origami, a arte de dobrar papel.
A palavra japonesa Origami provém de dois caracteres japoneses. O primeiro, Ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar. O segundo Kami, deriva do desenho da seda e significa Papel, Espírito e Deus. A difusão do Origami na Europa deve-se aos muçulmanos que a praticavam e a levaram para Espanha onde é chamada de Papiroflexia. Todos nós já dobrámos uma folha de papel, no entanto são poucos os que dobram intencionalmente com o intuito de estudar as ideias que lhe estão associadas. A dobragem de papel é uma actividade que é tanto recreativa como educativa. Uma folha de papel permite a realização de dobragens que nos transporta para a magia das construções em papel. Poder ser uma flor ou um pássaro, uma árvore ou uma caixa, um pião ou um poliedro, uma estrela ou barco, mas todos permitem-nos viajar por mundos imaginários. Dobrar um modelo cheio de cor e de movimento deixa uma sensação de prazer que só experimentado se pode compreender e os modelos construídos servem não só para nos dar prazer mas também para estudar matemática. |
Data e local: |
29 de Março de 2014, 15h (Museu da Ciência da Universidade de Coimbra)
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Título: | Frações no 1.º ciclo: pizzas, chocolates, segmentos de reta... |
Organização: | Joana Teles, Departamento de Matemática da FCTUC |
Resumo: |
A iniciação ao estudo das frações é um tema chave do primeiro ciclo do ensino
Básico. O tratamento das frações e a introdução das primeiras operações entre
frações devem ser feitos de uma forma cuidadosa e com o possível rigor.
Pretende-se com esta sessão, e à luz das Metas curriculares de Matemática para
o Ensino Básico, ilustrar e exemplificar alguns dos descritores relativos a
estes conteúdos. Haverá ainda oportunidade para apresentar exemplos de
aplicações feitas em Geogebra, que neste formato ou usando outros materiais,
podem ser de grande utilidade.
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