a) a carga horária deverá ser de 4 horas semanais em cada ano;
b) deve manter-se a abordagem metodológica proposta no texto dos programas em vigor.
Se a segunda medida recolhe praticamente a unanimidade das pessoas envolvidas no ensino da Matemática, a primeira medida mereceu contestação quase geral, propondo as pessoas 5 ou mesmo 6 horas semanais.
Já o matemático e pedagogo José Sebastião e Silva, responsável pela reforma da Matemática Moderna em Portugal nos anos 60/70, preconizava a introdução da Estatística desde muito cedo, mas avisava: "Tal introdução pressupõe, evidentemente, um aumento do número de tempos lectivos de matemática, no 1º e no 2º ciclos, elevando-o, se possível, até seis horas por semana, à semelhança do que se verifica em vários países estrangeiros".
Verificou-se a introdução da Estatística no 2º e 3º ciclo e no Secundário, como a importância cada vez maior desta área da Matemática impunha, mas em vez disso reduziu-se a carga horária semanal para 4 horas.
Na realidade a Equipa Técnica também não concorda com a redução para 4 horas semanais, mas, reconhecendo que, pelo menos para já, o Ministério da Educação não está disposto a alterar o Decreto-Lei da Reforma Curricular, entende que mais vale ter um bom programa para 4 horas do que a confusão actual para 5 ou mais horas.
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A tradução para WWW da 1. versão do estudo de ajustamento de programas
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Arsélio Martins
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