Na prática em muitas escolas, os professores de Matemática têm leccionado cargas horárias superiores às previstas na lei, sem que o cumprimento dos programas tenha sido conseguido. Com programas extensos em relação à carga horária disponível tem havido mais a preocupação de dar o programa do que dar tempo aos alunos de realmente aprender. É bem verdade que, por exemplo no 12º ano, mal tem havido tempo para falar em todas as questões de todos os capítulos (também nos antigos programas a esmagadora maioria dos professores não chegava ao capítulo de cónicas, enquanto nos novos programas cerca de metade do programa fica por dar), quanto mais para dar tempo aos alunos de construir os conceitos a partir da experiência de cada um ou de desenvolver o espírito de pesquisa!... Por isso uma das principais preocupações desta ET foi de propor um programa exequível na carga horária definida por lei. Por outro lado, muitas pessoas sugeriram que não se mantivesse a actual dispersão de capítulos pois, fazendo-se uma abordagem relativamente superficial em vários capítulos, os alunos quando chegavam ao seguinte já haviam esquecido tudo. Assim a ET optou por propor 3 grandes temas para cada um dos anos, cada um a ser abordado em cada período escolar. Nesta programação deve obviamente levar-se em conta que, por lei, há períodos reservados para a Área-Escola e que os professores podem dispor de 6 dias por ano para participação em encontros de formação. Ambas estas componentes são importantes na vida da Escola pelo que a programação feita tem em conta esta realidade.
Assim propõe-se a seguinte distribuição de tópicos:
Tema II Funções e Gráficos I 36 aulas
Tema III Estatística 20 aulas
Tema II Funções e Gráficos II 36 aulas
Tema III Sucessões 20 aulas
Tema II Cálc. Diferencial 36 aulas
Tema III Números complexos 20 aulas
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